O ministro
da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares e Porta voz do
governo, Armando Mango, afirmou, esta sexta-feira, 16 de agosto, que a
Guiné-Bissau não tem condições financeiras, neste momento, para realizar um
novo recenseamento para as presidenciais de 24 novembro do ano em curso.
“Independentemente da legalidade ou ilegalidade de fazer um recenseamento de raiz, custa muito dinheiro fazer um recenseamento e a Guiné-Bissau não esta financeiramente em condições de o fazer”, insistiu Mango.
“Independentemente da legalidade ou ilegalidade de fazer um recenseamento de raiz, custa muito dinheiro fazer um recenseamento e a Guiné-Bissau não esta financeiramente em condições de o fazer”, insistiu Mango.
Na cerimônia
de apresentação do Plano Operacional para a Consolidação do Registo
Eleitoral(POCRE) para eleições presidenciais, Armando Mango lembrou aos
partidos políticos que não é razoável e aceitável que a comunidade
internacional ajude de novo o país a fazer um recenseamento eleitoral.
Apesar das
constantes críticas dos partidos políticos relativamente a decisão do executivo
guineense de fazer as correções das omissões no caderno eleitoral, o governante
revela que o executivo está disponível e aberto para ouvir contribuição validas
para incorporar no processo.
Dirigindo-se
diretamente aos partidos políticos presentes no encontro, Armando Mango
sublinha que o executivo continua a defender que é da pura justiça que os
cidadãos já recenseados aquando das eleições legislativas possam votar nas
presidenciais de novembro.
Na sua breve
intervenção, Mango disse que o executivo liderado por Aristides Gomes está
aberto ao diálogo, e espera que a contribuição de todos atores políticos possa
contribuir para que o processo corra de forma livre, transparente e
democrático.
“Queremos
dizer aos partidos políticos que o dialogo já começou e vai continuar, e
queremos que com as nossas diferenças possamos contribuir para que este
processo corra de forma como todos nós queremos: livre, transparente e
democrático”, rematou Mango.
Na ocasião,
a ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral, Odete Semedo,
revela que o executivo está a dar o seu melhor para que o processo possa
abranger todos os cidadãos que haviam sido omissos, no sentido de serem
integrados nos cadernos eleitorais a emitir em 24 de outubro do ano em curso.
Durante a
sua explanação, Odete Semedo anunciou que a Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental (CEDEAO) vai colocar à disposição da Guiné-Bissau auditores,
que chegarao ao pais brevemente, para apoiar o processo das eleições
presidenciais.
Segundo a
indicação da ministra, os trabalhos das correções das omissões vai iniciar no
dia 20 de agosto e termina no dia 18 de setembro do ano em curso, em todo o
território nacional.
De recordar
que os cidadãos em causa não votaram nas últimas eleições de março de 2019,
devidos as falhas técnicas a partir do boletim da sua inscrição no ato do
recenseamento.
O processo
de recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março foi
bastante polémico, com vários partidos políticos, incluindo o Madem-G15, a
acusarem o Governo de irregular.
Notabanca;
16.08.2019
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