O governo através do Ministério da Economia e Finanças e o Banco Africano do Desenvolvimento (BAD) assinaram esta quinta-feira um acordo para o estuo de viabilidade da construção do porto de águas profundas do Rio Grande de Buba.
Na ocasião, o ministro de Economia e Finanças,
Geraldo Martins disse que a convenção de financiamento assinada com o BAD é um donativo,
não um empréstimo, porque o país não vai reembolsar esse dinheiro,
acrescentando que, é um fundo perdido e que o montante total desse projeto é de
dois milhões de dólares.
"O donativo vai ser
utilizado através de uma unidade a ser criada no Ministério da Energia e
Recursos Naturais, que vai fazer a gestão e lançar um concurso internacional
para o recrutamento de um gabinete internacional encarregue de fazer esse
estudo de viabilidade", explicou Geraldo Martins.
Disse ainda que o estudo de
viabilidade do futuro Porto de Buba vai versar sobre vários aspectos,
nomeadamente, técnico, econômico e financeiro, acrescentando que o estudo vai
verificar se o local onde se pretende construir a referida infraestrutura é
adequado ou não.
O governante disse que o Porto
de Buba vai ter dois componentes, uma da parte mineral que vai servir para a
futura exportação da bauxite de Boé e a parte comercial, acrescentando que o
estudo vai estabelecer a plataforma que permitirá logo após a sua conclusão,
que se possa começar a construção do porto.
Afirmou que não vai ser o Estado da Guiné-Bissau a construir o porto com
fundos públicos, mas que o Estado vai
entrar numa parceria pública/privada onde vai ser lançado um concurso para a
concessão da licença de execução da obra a uma empresa privada com a capacidade
para a construção de um porto.
Por sua vez, Cuiabano Simone,
do Gabinete de ligação do BAD na Guiné-Bissau disse que recentemente a sua
instituição assinou um compacto lusófono específico para a Guiné-Bissau que vai
permitir o financiamento dos projetos em parceria com sector privado.
“Na próxima semana, o BAD vai
lançar o projeto rodoviário Quebo/Boké que permitirá a reabilitação do eixo
rodoviário importante no país para a integração regional”, explicou.
Cuiabano Simone disse que o
BAD pretende aplicar uma carteira de 89 milhões de euros nos próximos cinco
anos, não apenas no sector público, mas também no privado, e que espera, com o
apoio do governo e da sociedade guineense, atingir o objetivo e contribuir para
prosperidade do país.
Notabanca;
02.07.2019
Utru bias mas studu de viabilidade de obra que dja cumsaba y ibin para pabia de instabilidade política na altura ? Oposicon pa y fassi si tarbadju de fiscalizador pa ipidi sclarecimentu atravez de ANP ja.
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