CANDIDATOS
ÀS PRESIDENCIAIS GUINEENSES INTENSIFICAM PEDIDOS DE APOIO AOS PARTIDOS
Os candidatos às eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau
intensificam pedidos de apoios às formações políticas, com uns a enviarem
cartas formais e outros a privilegiarem contactos pessoais, disseram hoje à
Lusa fontes partidárias.
Fonte da Assembleia do Povo Unido - Partido Social Democrata da Guiné-Bissau
(APU/PDGB) disse à Lusa que o ex-primeiro-ministro guineense Carlos Gomes Júnior endereçou uma carta ao partido, solicitando
apoio enquanto candidato independente.
Ainda não há qualquer resposta da APU/PDGB em relação ao pedido de Gomes
Júnior, precisou a fonte.
Carlos Gomes Júnior, primeiro líder político guineense a anunciar a sua
candidatura às presidenciais de novembro próximo, fez o mesmo pedido de apoio
aos seis partidos com assento parlamentar.
Uma fonte do Partido da Renovação Social (PRS) disse à Lusa que além da
carta de Carlos Gomes Júnior, o atual Presidente guineense, José Mário Vaz,
também formalizou um pedido escrito ao partido e o líder da APU/PDGB, Nuno
Nabian, manifestou, através de uma abordagem feita por uma delegação
partidária, a intenção de contar com a ajuda do PRS na corrida presidencial.
Também aos dois, disse a fonte, o PRS ainda não deu qualquer resposta.
Cipriano Cassamá, líder do parlamento, endereçou uma carta formal ao Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do qual é o primeiro
vice-presidente, a manifestar-se disponível para, ao nível das eleições
primárias, ser o candidato nas presidenciais de novembro.
Umaru Sissoco Embaló, antigo primeiro-ministro, fez a mesma diligência junto
do Movimento para a Alternância Democrática (Madem), indicou à Lusa fonte
daquela formação política, em que Embaló é o quarto vice-presidente.
Candidato derrotado na segunda volta das últimas presidenciais, realizadas
em 2014, Nuno Nabian, agora líder da APU/PDGB será candidato pelo seu partido
nas presidenciais de 24 de novembro, indicou à Lusa a fonte daquela formação
política, frisando ser um "facto natural".
Notabanca; 01.07.2019
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