
Mamoudou Barry terá sido espancado por um francês de
origem turca, com histórico de problemas psiquiatricos , que foi detido e em
seguida libertado pela polícia, por alegadas razões médicas.
A morte de Mamoudou Barry, jovem investigador na Universidade de Rouen-Normandia, suscitou uma viva emoção em França, devido ao seu carácter presumível racista.
Segundo fontes policiais, o suspeito cujo nome não foi divulgado, nasceu em 1990 e revelou um histórico de perturbações mentais. Francês de origem turca, o suspeito de ter espancado até a morte o jovem académico conacri-guineense Mamoudou Barry, foi submetido a um exame médico e em seguida hospitalizado.
A morte de Mamoudou Barry, jovem investigador na Universidade de Rouen-Normandia, suscitou uma viva emoção em França, devido ao seu carácter presumível racista.
Segundo fontes policiais, o suspeito cujo nome não foi divulgado, nasceu em 1990 e revelou um histórico de perturbações mentais. Francês de origem turca, o suspeito de ter espancado até a morte o jovem académico conacri-guineense Mamoudou Barry, foi submetido a um exame médico e em seguida hospitalizado.
A polícia de Rouen informou que o autor do
assassínio é um gatunozinho, conhecido por cometer pequenos delitos, como o
tráfico de estupefacientes.
De acordo com a mesma fonte policial,no momento em
que matou Mamoudou Barry, o assassino vestia uma camisola do clube turco de
Istambul, Galatasaray. A sua agressão ao jovem Barry, ocorreu na sexta-feira
cerca das 18h20 TMG, pouco antes da final do CAN 2019, disputada entre a
Argélia e o Senegal.
De acordo com RFI, Jonas Haddad, advogado da família do académico
conacri-guineense, considerou que o crime é sem dúvida racista, mas de momento
nada permite estabelecer qualquer laço com a final do CAN.
Segundo Haddad, parentes e amigos do
conacri-guineense ,o autor do crime insultou Mamoudou Barry próximo de uma
paragem de autocarro, em Canteleu, quando o académico voltava de carro, com a
sua esposa, para a casa.
Kalil Aissata Keita, amigo de Barry e também
investigador da Universidade de Rouen-Normandia, que estava presente durante o
espancamento do seu compatriota, o agressor teria apontado o dedo para eles e
afirmado antes: pretos de merda, esta noite nós vamos dar cabo de vocês!
Foi perante este insulto que Mamoudou Barry, saíu dasua viatura para pedir
explicações.
O autor do crime, começou então a agredi-lo com
murros e uma garrafa. Ao cair mal, a vítima perdeu muito sangue e uma pessoa
tentou fazer uma massagem cardíaca.Transportado em seguida para o hospital,
Mamoudou Barry, de 31 anos de idade,viria a falecer no sábado.
Segundo a Universidade de Rouen-Normandia,no dia 27
de Junho, Barry tinha defendido uma tese, de direito, sobre as políticas
fiscais e aduaneiras em matéria de investimentos estrangeiros na África
Francófona.
O advogado Jonas Haddad anunciou que uma
marchabranca vai ser organizada em Rouen, na sexta-feira, em memória de
Mamoudou Barry.
Reagindo a morte do seu compatriota na
segunda-feira, o Presidente da Guiné-Conacri Alpha Condé afirmou estar
profundamente emocionado.
Segundo um comunicado da presidência
conacri-guineense, as autoridades locais vão acompanhar atentamente as
investigações, que estão a ser efectuadas pela justiça francesa.
O presidente Condé deverá receber igualmente em
audiência, o embaixador da França em Conacri.
Sidya Touré, antigo chefe de governo
conacri-guineense, declarou estar muito entristecido pela morte do jovem
académico,ocorrida em condições que ele qualificou de trágicas.
Em Dacar, o Presidente senegalês Macky Sall condenou
através das redes sociais, o que para ele foi um crime hediondo.
O deputado francês, do partido da direita Les
Républicains ( Republicanos ), Eric Ciotti, declarou domingo estar
escandalizado pelo crime bárbaro de que foi vítima Mamoudou Barry .
Por seu lado a presidente da região parisiense,
Valérie Pécresse,( ex-Republicanos ) afirmou estar chocada com o crime.
Para o Primeiro-secretário do Partido Socialista Francês,
Olivier Faure, o racismo expressou-se até as suas últimas consequências, a
morte.
Num comunicado divulgado na segunda-feira, a
organização anti-racista SOS Racisme, considerou que tudo deve ser feito
rápidamente, para esclarecer as circunstâncias em que ocorreu o acto bárbaro.
Mamoudou Barry era casado e pai de uma filha.
Notabanca; 23.07.2019
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