sexta-feira, 12 de julho de 2019

“JOSÉ MARIO VAZ E CARLOS GOMES JÚNIOR NÃO DEVEM SE CANDIDATAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS POR TEREM GOVERNAÇÃO SANGRENTA E FRAUDULENTA”-PUN 
O Presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN) disse que as recentes declarações de Chefe de Estado José Mário Vaz inviabilizam a ação do recém-nomeado Procurador-Geral da República (PGR).
Idrissa Djaló que falava numa conferência de imprensa citou as recentes declarações de José Mário Vaz em que instou o Ministério Público para averiguar o caso do desaparecimento dos doze milhões de dólares doados por Angola, como apoio ao Orçamento Geral de Estado.
O caso 12 milhões de dólares de Angola data de 2011 e envolve o ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior e José Mário Vaz, na altura ministro das Finanças. 
Idrissa Djalo ainda acusou o chefe de estado cessante de não ter cumprido a decisão da CEDEAO sobre a nomeação do novo PGR.
A CEDEAO recomendara que o novo PGR seja nomeado por José Mário Vaz através de uma lista de três nomes propostos pelos partidos da maioria parlamentar, o que não se verificou.
Djaló acusa o Presidente cessante de nomear o novo PGR, com intuito de perseguir seus adversários, mas disse ter duvida se o mesmo aceitará tal missão.
Mudando de assunto, o líder do PUN considerou a legislatura de 2008 à  2012  a mais sangrenta na história da Guiné-Bissau, porque segundo afirmou,   “ceifou vidas de muita gente, nomeadamente, de João Bernardo Vieira, Tagme Na Wae, Roberto Ferreira Cacheu, Hélder Proença, Baciro Dabó  e outros”.
Afirmou que existe uma” organização criminosa” que adiou o desenvolvimento do país, desde 1998, tendo mencionado os nomes de José Mário Vaz e Carlos Gomes Júnior para dizer que durante os seus mandatos houve muitas mortes que não foram esclarecidas.
Ao seu estilo de transparência, Idrissa Djalo considerou os cinco anos de mandato de José Mário Vaz como sendo marcados de” trapaça, corrupção” entre outros males.
Por isso, disse que os dois não devem se candidatar nas próximas eleições presidenciais por terem feito uma “governação sangrenta e fraudulenta”. 
Notabanca; 12.07.2019

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