O Presidente da República cessante, José Mário Vaz, considerou que agora é
uma boa altura para o Ministério Público esclarecer o alegado desaparecimento
de 12 milhões de dólares dados por Angola, processo em que chegou a ser detido.
“Estamos no melhor momento para o Ministério Público averiguar essa situação, porque os protagonistas estão todos no país. Estou eu, está a ex-secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, está o ex-secretário de Estado do Tesouro, está o ex-primeiro-ministro e está a filha do ex-primeiro-ministro”, disse José Mário Vaz em entrevista à Lusa e à RTP.
O Presidente guineense considerou que a sua detenção durante 72 horas tinha como objectivo impedir o seu posicionamento político, explicando que na altura tinha a ambição de ser candidato à presidência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
“É um ajuste de contas que me deixou profundamente magoado porque não é possível o ministro das Finanças [cargo que ocupava na altura} ter roubado 12 milhões de dólares na presença da secretária de Estado do Orçamento, do ex-secretário de Estado do Tesouro, do primeiro-ministro e da filha do primeiro-ministro que trabalhava no banco onde estavam os 12 milhões e em que o primeiro-ministro era accionista”, salientou.
O Presidente argumentou que os 12 milhões de dólares (10,68 milhões de euros ao câmbio actual) foram utilizados para satisfazer as necessidades do país naquela altura.
“Se algum dinheiro foi desviado, não foi no meu tempo, como ministro das Finanças”, afirmou.
José Mário Vaz foi detido pela justiça, em 2013, num processo de averiguações relacionado com o alegado desaparecimento de dinheiro relativo a apoio orçamental entregue por Angola à Guiné-Bissau na altura em que era ministro das Finanças (entre 2009 e 2012), no governo liderado por Carlos Gomes Júnior.
Questionado sobre as acusações que lhe têm sido feitas sobre venda de ilhas do arquipélago dos Bijagós por 20 milhões de dólares (17,8 milhões de euros) a interesses árabes, aquisição de hotéis de luxo em Bissau e de alegado envolvimento de familiares seus no tráfico de droga, o Presidente guineense refutou todas as acusações.
“Não sei se é permitido vender ilhas. Mas eu pergunto, os 20 milhões de dólares, onde está o dinheiro e queria saber o grupo de interesses a quem vendi as ilhas? A quem vendi e onde estão os 20 milhões de dólares? Estamos na Guiné-Bissau, mas se estivéssemos num outro país, o Ministério Público estaria a ouvir essas pessoas”, disse.
Relativamente às acusações de envolvimento da sua família no tráfico de droga, José Mário Vaz referiu que a sua família é humilde e chegou onde chegou “graças aos princípios e valores” que receberam e que o assunto está a ser tratado pela justiça.
“Relativamente aos hotéis de luxo que dizem que eu tenho. Não sei qual deles se estão a referir. Faço um apelo ao Ministério Público para esclarecer essa situação, que hotel, que percentagem tenho e é importante que se faça isso para esclarecimento da opinião pública”, concluiu.
Notabanca; 08.07.2019
“Estamos no melhor momento para o Ministério Público averiguar essa situação, porque os protagonistas estão todos no país. Estou eu, está a ex-secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, está o ex-secretário de Estado do Tesouro, está o ex-primeiro-ministro e está a filha do ex-primeiro-ministro”, disse José Mário Vaz em entrevista à Lusa e à RTP.
O Presidente guineense considerou que a sua detenção durante 72 horas tinha como objectivo impedir o seu posicionamento político, explicando que na altura tinha a ambição de ser candidato à presidência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
“É um ajuste de contas que me deixou profundamente magoado porque não é possível o ministro das Finanças [cargo que ocupava na altura} ter roubado 12 milhões de dólares na presença da secretária de Estado do Orçamento, do ex-secretário de Estado do Tesouro, do primeiro-ministro e da filha do primeiro-ministro que trabalhava no banco onde estavam os 12 milhões e em que o primeiro-ministro era accionista”, salientou.
O Presidente argumentou que os 12 milhões de dólares (10,68 milhões de euros ao câmbio actual) foram utilizados para satisfazer as necessidades do país naquela altura.
“Se algum dinheiro foi desviado, não foi no meu tempo, como ministro das Finanças”, afirmou.
José Mário Vaz foi detido pela justiça, em 2013, num processo de averiguações relacionado com o alegado desaparecimento de dinheiro relativo a apoio orçamental entregue por Angola à Guiné-Bissau na altura em que era ministro das Finanças (entre 2009 e 2012), no governo liderado por Carlos Gomes Júnior.
Questionado sobre as acusações que lhe têm sido feitas sobre venda de ilhas do arquipélago dos Bijagós por 20 milhões de dólares (17,8 milhões de euros) a interesses árabes, aquisição de hotéis de luxo em Bissau e de alegado envolvimento de familiares seus no tráfico de droga, o Presidente guineense refutou todas as acusações.
“Não sei se é permitido vender ilhas. Mas eu pergunto, os 20 milhões de dólares, onde está o dinheiro e queria saber o grupo de interesses a quem vendi as ilhas? A quem vendi e onde estão os 20 milhões de dólares? Estamos na Guiné-Bissau, mas se estivéssemos num outro país, o Ministério Público estaria a ouvir essas pessoas”, disse.
Relativamente às acusações de envolvimento da sua família no tráfico de droga, José Mário Vaz referiu que a sua família é humilde e chegou onde chegou “graças aos princípios e valores” que receberam e que o assunto está a ser tratado pela justiça.
“Relativamente aos hotéis de luxo que dizem que eu tenho. Não sei qual deles se estão a referir. Faço um apelo ao Ministério Público para esclarecer essa situação, que hotel, que percentagem tenho e é importante que se faça isso para esclarecimento da opinião pública”, concluiu.
Notabanca; 08.07.2019
Jomav ba discanso bo u sibi prope cuma justiça cata funciona.
ResponderEliminarEste processo já se encontra sob alçada de um juiz e não tem nada a ver com o MP. Não foi julgado por se tratar de factos praticados fora das funções do presidente da república. Agora que o mandato terminou é boa altura para retoma do caso.
ResponderEliminarNão me parece pois a nossa não julga mas sim arquiva .
EliminarAssim vai o país.
ResponderEliminarViva viva assin guintes na para furta
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