sexta-feira, 3 de maio de 2019

PJ GARANTE NÃO ENTREGAR PROCESSO ARROZ DE POVO AO MP ANTES DO FIM DAS INVESTIGAÇÕES 
A Directora Nacional da Polícia Judiciaria da Guine-Bissau (PJ), Filomena Mendes garantiu esta sexta-feira, 3 de Maio, que não vão cumprir o prazo dado pelo Procurador-geral da República para devolução do processo “ arroz di povo”.
Filomena Mendes que falava a margem do encontro de ONG´s sobre análise por satélite de perturbações florestais de GB diz ainda que Bacar Biai estava emocionado quando pediu o processo dentro de 48 horas.
“ Todas as apreensões feitas pela PJ no caso arroz do povo cumpriram a legalidade, entretanto, não vamos cumprir o ultimato do Procurador-geral da República porque achamos que ele estava emocionado por ter a comunicação social a sua frente.
Vamos continuar a nossa investigação e quando terminados, vamos entregá-lo ao Ministério Público na área de jurisdição competente”, afirmou.
Por outro lado, manifestou a determinação em continuar a investigação do caso, para depois considerar de “ lamentável e vergonhosa a desinformação que o responsável da justiça tenta passar a nossa população”.

A responsável pela polícia criminal, negou terem mediatizado a investigação do processo como avançou ontem o procurador Bacari Biai, tendo adiantado que a PJ está a cumprir a agenda do povo.
Entretanto, o director nacional adjunto da Polícia Judiciaria, Domingos Correia afirmou numa conferência de imprensa que o pedido de devolução de processo “arroz di povo” solicitado pelo ministério público, está ferido de incompetência funcional, material e territorial.
“ O próprio Procurador sabe que o magistrado Blimat Sanhá não tem competência para prosseguir a avocação deste processo porque está ferido de incompetência funcional, material e territorial”, explicou.
No entanto, garantiu que a operação “ arroz di povo” ainda está em curso sem mencionar se o processo que envolve o ministro de agricultura Nicolau dos Santos vai continuar uma vez que este já foi investido como deputado.
O responsável judicial considerou as declarações do procurador-geral da Republica de triste e preocupante por ter tratado os agentes de PJ de “mininos di mandado”.
Notabanca; 03.05.2019

Sem comentários:

Enviar um comentário