No âmbito da Jornada Mundial de Luta Contra a Poluição Sonora/ruído, que se celebrou a 27 de abril em todo o mundo, a Direção Executiva da Cooperativa Escolar São José promoveu no sábado, uma marcha alusiva a efeméride, sob o lema; “Educar para a Contenção do Ruído” que começou na rotunda de aeroporto de Bissau, percorreu à escolar São José de Mindará.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a tratar o ruído a partir de
1989, como um problema de saúde pública, recomendando que o limiar seguro de
exposição ao ruído de 55 dB e ainda de acordo com a
Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, os níveis efetivos do
ruído nas escolas ultrapassam frequentemente estes limites e podem atingir os
60 a 80 dB considerado elevadíssimo.
Uma reflexão aberta aos alunos e público para descobrirem os prejuízos ou efeitos do ruído na audição, interferência na comunicação, perturbação dos colegas na aula de aulas com gritos, desconcentrar pessoas no trabalho, negar o vizinho o direito ao sono e repouso tranquilo, bem como provocar-lhe perturbações à nível fisiológico e psicológico.
Uma reflexão aberta aos alunos e público para descobrirem os prejuízos ou efeitos do ruído na audição, interferência na comunicação, perturbação dos colegas na aula de aulas com gritos, desconcentrar pessoas no trabalho, negar o vizinho o direito ao sono e repouso tranquilo, bem como provocar-lhe perturbações à nível fisiológico e psicológico.
Para os especialistas, os sintomas mais comuns nos adultos, de uma
exposição prolongada ao ruído são as dores de cabeça, a ansiedade e “stress”,
as perturbações metabólicas e as dificuldades em dormir.
Para além dos efeitos registados nos adultos, entre as crianças e
adolescentes salientam-se a falta de concentração, a baixa produtividade, por interferência
à comunicação provocando dificuldades na aprendizagem.
O presidente da comissão organizadora, Dionísio Carlitos Morreira refere
que, a segurança estava garantida e tudo foi preparado com precaução para
eventuais problemas na marcha. Porque, a segurança foi garantida e uma ambulância
de pronto socorro para emergência.
Após a marcha de 12 quilomentro percorridos, o diretor da escola manifestou-se
satisfeito, recordou aquele ditado; “Vale pena mais tarde de que nunca.” Porque
segundo ele, “Não se educa na ignorancia.”
Para Raul Daniel da Silva, o ruído constitui hoje em dia, um problema grave
à saúde pública.
“Para ter uma escola de qualidade com rendimento desejável, é preciso conter o
ruído nela.” Disse o diretor.
Miguel Marçal da Silva, médico convidado para falar do tema, sublinhou
que, a poluição sonoro para além de prejudicar o sistema auditivo das pessoas, provoca
“stress”, fator de risco de subida brusca de tensão arterial, tambem chamado de
tensão alta, avc (trombose), problemas de coração, diabetes entre outros.
As atividades de sensibilização para a contensão do ruído vão continuar
na segunda-feira em Mindará, e terminar-se-ao na terça-feira, na escola São
José de Cuntum, em Bissau.
Notabanca; 28.04.2019
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