O Banco Mundial (BM) desbloqueou uma verba de mais de 200 milhões de dólares para alargar o acesso à eletrificação em 19 países da África Ocidental, incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau.
A
organização adiantou, em comunicado hoje divulgado, que o conselho de
administradores do grupo Banco Mundial aprovou a 17 de Abril o Projecto
Regional de Electrificação Fora da Rede (ROGEP), financiado em 150 milhões de
dólares pela Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) e em 74,7
milhões de dólares pelo Fundo para as Tecnologias, organismos do BM.
"Trata-se de ajudar o Banco Oeste-Africano de Desenvolvimento e o Centro para as Energias Renováveis e Eficácia Energética da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a alargar o acesso à electricidade fora da rede em 19 países da África Ocidental e região do Sahel", explicou o BM.
"Trata-se de ajudar o Banco Oeste-Africano de Desenvolvimento e o Centro para as Energias Renováveis e Eficácia Energética da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a alargar o acesso à electricidade fora da rede em 19 países da África Ocidental e região do Sahel", explicou o BM.
Entre os países abrangidos estão os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau, aos quais se juntam o Benim, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, República Centro-Africana, Senegal, Serra Leoa, Chade e Togo.
O projeto visa melhorar o acesso à electricidade através da implementação de "sistemas solares autónomos modernos" e deverá beneficiar 1,7 milhões de pessoas actualmente "privadas de electricidade", bem como empresas e instituições públicas.
"Actualmente apenas 3% das habitações na África ocidental e no Sahel estão ligadas a um sistema solar doméstico autónomo e 208 milhões de habitantes da sub-região não têm acesso a electricidade", disse Rachid Benmessaoud, director de coordenação e integração regional do BM para a África Ocidental.
Segundo Rachid Benmessaoud, o projecto ROGEP vai ajudar a criar um mercado regional de sistemas solares autónomos e permitirá aos empresários aproveitarem as oportunidades ligadas a este novo mercado.
"Este novo projecto favorecerá a adopção de normas e regulamentos que contribuirão para a harmonização de políticas à escala da região e tornará esta fileira atractiva para os grandes atores dos mercados", disse.
Notabanca;
24.04.3029
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