MOVIMENTO PATRIÓTICO RESPONSABILIZA SINDICATOS SE ANO
LETIVO FOR ANULADO
O porta-voz do Movimento Patriótico Nacionalista, apontou o dedo na
segunda-feira, aos sindicatos dos professores, enquanto educadores, caso o ano
letivo 2018/2019 venha a ser anulado devido à onda de greves decretadas
sucessivamente durante o ano escolar.
Djibril Pedro Seco Sanhá falava numa conferência de imprensa realizada em
em Bissau, para reagir à nova vaga de greve decretada pelos sindicatos dos
professores que deverá ter início no mês de maio próximo, devido ao
incumprimento do memorando de entendimento por parte do Governo. Na ocasião,
Sanhá disse que a culpa não deve ser atribuída apenas ao Governo, mas também
aos sindicatos dos professores.
No que toca ao fecho de centro de transmissão da rádio África FM, Djibril
Sanhá considera como afronta à liberdade de imprensa e caracteriza o fato como
um atentado à democracia.
Apelou aos órgãos competentes para assumirem as suas responsabilidades
porque o governador não é competente para resolver o assunto.
Quanto à situação da campanha da castanha de cajú, aquele ativista
sustentou que estão preocupados porque desde a fixação do preço por quilograma
da castanha até este momento, a castanha não está a ser comprada. Adiantou que
se corre o risco de acontecer o mesmo que o ano passado, o que torna urgente
que os fiscais do ministério do comércio façam o seu trabalho a fim de evitar
que o país viva em total desmando.
Relativamente ao tribalismo na política, Djibril Pedro Sanhá advertiu que
não é possível implantar o tribalismo na Guiné-Bissau devido à multiplicidade
do povo guineense, acrescentando que se alguém pensar que pode dividir a todo
custo para o seu bem-estar, está enganado.
“É gravíssimo ver e assistir alguns líderes políticos e deputados
recém-eleitos a insinuarem-se às tribos na política para tirar dividendos, isso
não é bom para a boa convivência social”, lamentou.
Notabanca; 17.04.2019
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