O diretor do Hospital Simão Mendes, a principal
unidade hospitalar da Guiné-Bissau, disse esta quinta-feira, 28 de fevereiro de
2019, que foram roubadas peças do equipamento que garante a conservação de
cadáveres, bem como danificados os cabos elétricos da unidade de queima de lixo
hospitalar.
De acordo com Agostinho Semedo, o roubo, que ocorreu hoje de madrugada, aconteceu apesar de existir uma esquadra da polícia dentro hospital e ainda com elementos de segurança nos portões de acesso, levando à surpresa do diretor do hospital.
De acordo com Agostinho Semedo, o roubo, que ocorreu hoje de madrugada, aconteceu apesar de existir uma esquadra da polícia dentro hospital e ainda com elementos de segurança nos portões de acesso, levando à surpresa do diretor do hospital.
“Parece-me
que a polícia não anda a fazer o seu trabalho”, declarou Agostinho Semedo, à
Lusa, acrescentando que já solicitou o apoio às Forças Armadas para, de vez em
quando, enviarem alguns agentes ao hospital na sua ação de patrulhamento à
cidade de Bissau.
Os
assaltantes levaram do interior um compressor incorporado numa câmara de
conservação de corpos (defuntos) que o hospital recebeu para instalar na
unidade de anatomia patológica, explicou o diretor do Simão Mendes.
A câmara tem
capacidade para guardar quatro corpos. O equipamento, que ainda não foi
instalado, foi fornecido ao país pelo Banco Africano de Desenvolvimento.
“Esse
equipamento também irá servir para conservação de órgãos humanos e ainda
permitir ao hospital fazer uma autópsia mais competente”, acrescentou Agostinho
Semedo.
Neste
momento, o hospital conta com uma sala de conservação de cadáveres, mas com
menos equipamentos em comparação com a unidade alvo do assalto, precisou o
médico.
O diretor do
Simão Mendes indicou igualmente que foram cortados e danificados, durante o
assalto, os cabos elétricos que garantem a corrente da unidade de queima de
lixo e resíduos hospitalares.
Notabanca;
01.03.2019
Sem comentários:
Enviar um comentário