O Coordenador Nacional do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará, denunciou na noite desta quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019, que o Primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, autorizou que se passasse um cheque, em um encontro de contas de uma soma estimada em 3.450 milhões (três bilhões e quatro centos e cinquenta milhões de francos cfa) ao empresário estrangeiro, Zaidan.
O político fez a denúncia durante um comício popular
realizado no setor de Quinhamel (círculo eleitoral 9), região de Biombo no
norte do país, a 40 quilómetros da capital Bissau. Depois de percorrer algumas
aldeias que constituem o setor, com o intuito de apresentar o programa
eleitoral do partido e pedindo que apostem na sua formação política como
alternativa para desenvolver a Guiné-Bissau, Braima Camará terminou o seu
périplo naquele setor com um comício popular.
Após o seu discurso, explicou numa curta declaração
aos jornalistas que o seu partido conta com quadros competentes e com uma
experiência governativa de muitos anos, tendo assegurado neste particular que
as figuras que fundaram aquela formação política conseguiram suportar o
executivo dirigido pelo General Umaro Sissoco Embaló, o executivo com melhor
performance nesta legislatura.
Questionado
sobre como vai aproveitar a potencialidade que alega que detém no partido para
garantir o desenvolvimento e o bem-estar ao povo guineense, respondeu que é
preciso em primeiro lugar fazer justiça, ou seja, “pôr os homens certos nos
lugares certos, romper com o sistema bem como com o clientelismo, sectarismo,
nepotismos e promover a igualdade de oportunidades e a justiça”.
Sobre a
denúncia em como o chefe do executivo promovera encontros de contas com um
empresário estrangeiro, Braima Camará afirmou que o primeiro-ministro Aristides
Gomes não tem competência para isso.
“É muito
estranho o comportamento do primeiro-ministro, de passar uma autorização a um
empresário estrangeiro Zaidan de três bilhões e quatro centos e cinquenta
milhões de francos cfa. Não vou acusar ninguém sem nenhuma prova em mão, por
isso vou depositar esta denúncia no Ministério Público. Aristides Gomes não tem
o direito de fazer isso, porque a responsabilidade dele é de organizar as
eleições. E com que carga de água é que vai promover um empresário estrangeiro
e, eu que estou aqui, humildemente falando, tenho investimento robusto na
Guiné-Bissau, muito maior que este empresário”, acusou o político.
Notabanca;
22.02.2019
Mbom ala paigc na ba cumsa chora mas de cuma se djintes na perseguido .
ResponderEliminarBraima Camara não tem moral para acusar ninguém.
ResponderEliminarEle roubou e abusou dos fundos da Câmara do Comercio e do FUNPI.