Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau advertiu o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral para corrigir as omissões dos cadernos eleitorais em "tempo útil", num comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.
"Preocupado com determinadas situações e ou
omissões constatadas no decurso de afixação dos cadernos eleitorais
provisórios, (o Secretariado Executivo da CNE) exorta o Gabinete Técnico de
Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) para tomar todas as diligências técnicas
necessárias de forma a corrigir tais omissões em tempo útil, tendo em atenção o
período de inalterabilidade dos cadernos eleitorais", refere o comunicado,
com data de 01 de fevereiro.
O Gabinete
Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral iniciou a 25 de janeiro a afixação dos
cadernos eleitorais provisórios e iniciou o atendimento de reclamações para a
correção de dados nos cartões de eleitor e a recolha de impressões digitais em
falta no país e na diáspora.
Os partidos têm denunciado que os cadernos eleitorais ainda não afixados em todas as zonas do país e na diáspora e que, por consequência, as pessoas não têm conseguido apresentar as suas reclamações.
Os partidos têm denunciado que os cadernos eleitorais ainda não afixados em todas as zonas do país e na diáspora e que, por consequência, as pessoas não têm conseguido apresentar as suas reclamações.
No
comunicado, a CNE apela também aos potenciais eleitores para se dirigirem aos
locais onde se recensearam para "efeitos de confirmação dos seus nomes nos
cadernos provisórios e para casos eventuais proceder a reclamação e correção
devida das anomalias constatadas".
Segundo a
lei eleitoral da Guiné-Bissau, as reclamações aos cadernos eleitorais
provisórios decorrem durante um período de 15 dias, neste caso, até
quinta-feira.
Notabanca;
04.02.2019
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