A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau determinou a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado, anunciou hoje aquele órgão eleitoral.
Num
comunicado enviado à imprensa, depois de uma reunião da sessão plenária, a CNE
explica que as comissões regionais de eleições estão autorizadas a criar uma
lista suplementar, com base no boletim de inscrição de recenseamento.
A CNE
autoriza também as comissões regionais de eleições a colocarem cópias dos
cadernos eleitorais iguais nos distritos eleitorais com mais de duas mesas de
votação, para "reduzir o nível de abstenção e permitir a todos votarem no
espírito de princípios de inclusão e de igualdade de tratamento".
A reunião
da sessão plenária da CNE deliberou igualmente que os motoristas de viaturas ao
seu serviço e os observadores eleitorais guineenses, envolvidos em missões
internacionais, a votarem, excecionalmente, nos locais onde se encontrem
destacados.
No
comunicado, a CNE exorta também as comissões regionais eleitorais ao
escrupuloso cumprimento do previsto na lei em relação à votação antecipada de
militares e polícias, que no dia da votação estejam em exercício de funções, e
de trabalhadores marítimos e aeronáuticos, que por razões profissionais estejam
embarcados ou deslocados.
A
Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 10 de março. Candidatam-se 21
partidos políticos ao escrutínio.
Notabanca;
28.02.2019
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