“UNIR OS
GUINEENSES É PALAVRA DE ORDEM DA UNIÃO PARA MUDANÇA NESTE PROCESSO ELEITORAL”-Líder
O líder da União para a Mudança, Agnelo Augusto Regalla, disse que a palavra de ordem da sua formação política no processo eleitoral em curso “é unir os guineenses, desenvolver o país e construir um futuro por uma Guiné-Bissau positiva”.
O líder da União para a Mudança, Agnelo Augusto Regalla, disse que a palavra de ordem da sua formação política no processo eleitoral em curso “é unir os guineenses, desenvolver o país e construir um futuro por uma Guiné-Bissau positiva”.
O dirigente
dos “leões” falou igualmente da necessidade de refundar o Estado guineense, que
segundo a sua explanação é a prioridade do seu partido, por forma a conter a
instabilidade cíclica na Guiné-Bissau, caso os leões vençam as eleições legislativas
de 10 de março.
Na
observação de Regalla, a Guiné-Bissau precisa de um Estado forte, com
instituições fortes que funcione de forma democrática, onde a regras dos
princípios dos valores democráticos sejam respeitadas.
Regalla diz
acreditar que o “fator unidade” é essencial para o país e o partido deve ser
capaz de unir os guineenses no quadro da diversidade cultural, unidade que
permitirá alavancar o desenvolvimento do país.
Em
entrevista ao jornal O Democrata e à Rádio Jovem, esta quinta-feira, 21 de
fevereiro de 2019, para falar dos principais eixos do programa eleitoral da
União para Mudança, o dirigente político guineense reforçou que a UM defende
“uma interdependência entre os órgãos da soberania, no quadro do sistema
semi-presidencialista”.
“Precisamos
ter um Estado descentralizado, desconcentrado e ao serviço do cidadão
guineense, mas não é o cidadão que tem vir procurá-lo”, declarou Regalla.
Regalla
sustenta também que no programa eleitoral, a UM vai dar atenção especial aos
setores da educação, saúde, pescas e reforma da defesa e segurança, setores
considerados, na perspetiva daquela formação política, como “eixos fundamentais
para o processo do desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau”.
Segundo
Agnelo Regalla, se ao seu partido for outorgado o poder nas eleições
legislativas de 10 março próximo, a UM vai “investir fortemente” na reforma no
setor da educação e saúde.
“Nós
pensamos que é fundamental proceder-se, a par de outras reformas, a reforma do
setor da saúde e educação. É preciso elevar o nível do ensino, porque o país
lança muita gente no mercado do trabalho, que não têm condições para a sua
inserção neste mesmo mercado. Por isso torna-se preciso reciclá-las para
poderem entrar e contribuir no mercado do trabalho”, explicou Regalla.
A UM faz
parte de cinco partidos políticos guineenses que integram o espaço de
Concertação concorrentes às eleições legislativas de 10 de março. Na sequência
da criação desse espaço, as formações políticas integrantes do grupo assinaram
um acordo político de compromisso pré e pós-eleitoral que prevê, em caso de
vitória eleitoral, a formação de um “governo inclusivo”.
Tratam-se do
Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência
Democrática (PCD), União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia
(PND).
O documento
rubricado num dos hotéis da capital guineense prevê, entre outros aspetos, o
estabelecimento de um acordo de incidência parlamentar para a estabilidade governativa,
entendimento e consenso na Assembleia Nacional Popular, em torno das grandes
reformas políticas.
Notabanca;
23.02.2019
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