MULHERES GUINEENSES GARANTEM TRABALHAR PARA A PAZ
ESTABILIDADE DO PAÍS
A primeira-dama guineense
afirmou que a sociedade deve saber escolher as palavras como descriminação,
preconceito entre outras que apenas servem para separar homem da mulher ou pai
da filha. Maria Rosa Vaz faz proferiu as declarações durante a abertura do 2º Fórum das Mulheres e Raparigas para a Paz sob o lema: mulheres unidas na luta pela reconciliação, paz e desenvolvimento a decorrerem em Bissau durante dois dias e conta com a participação de 400 mulheres vindas de diferentes quadrantes nacionais.
Aos microfones da rádio
Sol Manci, Rosa Vaz disse ainda que “o mundo moderno exige mas responsabilidade
social, mais afecto, mais oportunidades de trabalho, mais emoção na vida
política e social económica e cultural. Hoje a conquista não se faz pela força
mas sim pela consistência de organização, sensibilidade, poder de persuasão
diálogo franco, e capacidade de essência feminina” tendo adiantado que “só as
mulheres conseguem conciliar as tarefas domésticas com a conquista
profissional. A sociedade deve saber escolher as palavras como descriminação
preconceito inferioridade entre outras que apenas servem para separar homem da
mulher, pai da falha, mãe do filho, irmão da irmã”, aconselhou a primeira-dama.
Por sua vez, a
presidente do Conselho das Mulheres entidade organizadora do evento, Francisca
Vaz sublinhou que o objectivo da reunião das mulheres é para a busca da paz na
Guiné-Bissau.
“O objectivo é
encontrar a paz e estabilidade politica na Guiné- Bissau e convencer os
políticos que chegaram a altura de valorizar as mulheres. Começamos as lutas há
um ano e estamos a ter grandes frutos. Nós participámos da elaboração a lei de
paridade, participámos no código de conduta eleitoral e o pacto da estabilidade
governativa que permita a moderação da linguagem durante a campanha eleitoral e
o respeito mútuo”, afirmou Francisca Vaz.
As 400 mulheres de
todo o território nacional vestidas de branco vão debater as leis de paridade,
lei da terra e o género, código de conduta eleitoral e o pacto de estabilidade.
Notabanca; 29.01.2019
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