O presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Lauriano Pereira da Costa disse que o governo não deve continuar a intoxicar a sociedade com informações falsas, afirmando que pagou todas as dívidas aos professores.
Em entrevista exclusiva à ANG esta segunda-feira, Laureano Pereira da Costa disse que o governo tinha, de facto, a intenção de pagar mas que até esta manhã, o dinheiro não entrou nas contas dos professores.
Disse que o problema não se resolve por via da força, justificando que estão a reivindicar os direitos que a lei lhes assiste.
“A nossa intenção não era para continuar com a greve até nesse momento, mas, infelizmente, temos governantes inflexíveis, que agem de má-fé, que entendem que a lei da força está em cima de tudo, que entendem que a educação não é a prioridade, por isso lamentamos muito”, referiu.
Laureano Pereira disse que não
haverá necessidade de os sindicatos continuarem com a greve se o governo
tivesse pago as dívidas, acusando o executivo de não honrar o seu
compromisso.
Disse que a participação na
greve é facultativa mas chama atenção aos professores que estão a dar aulas de
que, se vierem a ter problemas, o sindicato não irá intervir para resolvê-los.
Pereira acrescentou que as
vítimas dessas sucessivas greves são os alunos, pais e encarregados de educação
visto que são os maiores investidores do ensino, e que, mais tarde, será o país
o mais prejudicado, visto que o mercado
de trabalho exige a competência e capacidade.
Segundo este responsável
sindical mais de 90 por cento de escolas públicas aderiram a nova onda de
paralisação das aulas.
Laureano Fernandes apelou aos
professores para continuarem unidos, e acreditarem nas organizações
sindicais até quando houver uma solução
para as suas reivindicações.
Notabanca; 07.01.2019
Sem comentários:
Enviar um comentário