O líder do Congresso Nacional Africano (CNA) disse que os “políticos estão a puxar carocha em frente do boi”, pelo atraso e instabilidade que se regista no processo eleitoral para o pleito de dez de março.
Conforme Braima Djaló vulgo “Obama”, o país está a beira das eleições, até hoje não foram fixadas as listas dos cadernos eleitorais para permitir os cidadãos eleitores saber aonde votar.
“Obama” defendeu mais uma vez, assinatura de um pacto de estabilidade para garantir a fiabilidade das legislativas “credíveis transparentes justas” de modo a evitar eventuais problemas ou impugnação do processo.
Apesar de estar céptico na realização de escrutínio na data marcada, Djaló manifesta-se disponível a colaborar-se para a viabilidade do processo.
Sublinhando que, as pequenas anomalias registadas no recenseamento eleitoral não podem por em causa, nunca, o processo eleitoral salvo, segundo ele, os eleitores constatarem que os seus nomes não constarem nas listas dos cadernos eleitorais.
“Obama” diise que, Alberto Nambeira não pode falar de despartidarização de função pública. Porque o PRS é um dos partidos que mais detém militantes na função pública, inundando e desorganizando o aparelho administrativo do Estado.
“Função pública está inundada sem cadeiras para sentar e trabalhar. Ela se transforma num mercado de venda de roupas, comida e jogo de baralhos. A produtividade é pouca. Nambeia não pode falar sobre reorganização de função pública porque PRS contribui para destruí-la,” disse.
O líder do CNA garante que a sua formação política vai concorrer todos os círculos eleitorais do país, com exceção a diáspora.
Considerando de “incoerência política” as constantes mudanças dos dirigentes políticos para outras formações políticas. Por isso, admite que, a próxima legislatura será de turbulência parlamentar, devido o nível elevado de índice de analfabetismo nas candidaturas a deputados de nação entregues no Supremo Tribunal de Justiça.
“Por falta de convicção politica associada com o analfabetismo dos deputados ameaçam a próxima legislatura. É preciso criar um ambiente saudável, para prevenir situações que, poderão comprometer a próxima legislatura,” defendeu.
Quanto ao aumento
progressivo de impostos anunciados pelo Primeiro-ministro, “Obama” não tem duúvidas
se o fato concretizar, poderá aniquilar algumas empresas, desencorajar o investimento
no país e promover a corrupção no seio da classe empresarial.
“Primeiro-ministro deve falar de baixar impostos e promover para estimular investimento estrangeiro. A partir daí, o Estado não será visto como maior empregador. O maior empregador é setor privado.” Desafiando o Primeiro-ministro para um debate radiofónico sobre o estado da economia da Guiné-Bissau.
Notabanca; 23.01.2019
“Primeiro-ministro deve falar de baixar impostos e promover para estimular investimento estrangeiro. A partir daí, o Estado não será visto como maior empregador. O maior empregador é setor privado.” Desafiando o Primeiro-ministro para um debate radiofónico sobre o estado da economia da Guiné-Bissau.
Notabanca; 23.01.2019
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