segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO NO GABÃO 
O porta-voz do Governo gabonês, Guy Bertrand Mapangou, anunciou a detenção dos militares que se tinham apoderado da rádio nacional. Estes pretendiam implementar um Conselho nacional de restauração denunciando o facto do presidente continuar em convalescença em Marrocos.
A tentativa de golpe de Estado em Libreville ocorreu na manhã desta segunda-feira, 7 de Janeiro.
Um tenente leu um discurso na rádio que um grupo de militares conseguira ocupar.
Kelly Ondo Obiang, comandante adjunto da guarda republicana, denunciaram a mensagem de Ano novo do chefe de Estado Ali Bongo, difundida a 31 de Dezembro a partir de Marrocos onde ele se encontra em convalescença, após ter sofrido em Outubro passado um acidente vascular cerebral.
Uma mensagem que, segundo eles, "reforçou a dúvida sobre a sua capacidade em assegurar as funções de presidente da república".

Os militares amotinados prometeram uma transição democrática e convidaram personalidades políticas a vir à assembleia.

O grupo seria constituído de militares da Guarda de honra, estes contestaram a cumplicidade "da alta hierarquia militar" em manter Ali Bongo no poder.

O governo gabonês confirma a detenção de quatro militares, um quinto estaria em fuga, tratar-se-ia do militar que leu o comunicado na rádio.

A União Africana condenou já, com firmeza, a tentativa de golpe de Estado no Gabão.

Ali Bongo sucedeu ao pai na presidência do Gabão, Omar Bongo, em 2009, ele foi reeleito em 2016 com menos de 6 000 votos a mais do que o opositor Jean Ping, antigo presidente da Comissão da União Africana, num escrutínio marcado por acusações de fraude e manifestações violenta.

Ali Bongo de 59 anos, recompõe-se em Marrocos de um acidente vascular cerebral sofrido a 24 de Outubro aquando de uma conferência económica na Arábia saudita.

Na sua mensagem de Ano novo o chefe de Estado admitiu ter problemas de saúde, mas afirmou estar a rec

Notabanca; 07.01.2019

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