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NOTABANCA ELEGE LÍDER DA UNTG FIGURA DO ANO NA GUINÉ-BISSAU

UNTG reivindicou e fez subir o salário mínimo de 28 mil francas cfa para 50 mil francos. O aumento está ajudando muitos que recebiam pouco, e aliviar muitas famílias guineenses.

UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau) lutou com unhas e dentes contra rajadas de ventos e marés, a situação miserável de 28 mil francos cfa que se verificava como salário mínimo na função pública da Guiné-Bissau, para 50 mil francos fca. Que bom!
A injustiça salarial pairava no seio dos trabalhadores aos longos anos, sem que tivesse uma pessoa honrada para inverter o cenário que desapontava muitos por agora, ao favor dos servidores do Estado.
O relatório de PNUD aponta que, mais de metade da população da Guiné-Bissau vive na pobreza extrema, situação que corre o risco de agravamento.
A Guiné-Bissau ocupa a 178.ª posição entre 188 países hierarquizados, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,420. O país é destacado no relatório por ter, segundo estimativas, 58,4% da população em situação de pobreza extrema.
A Guiné-Bissau, que integra o grupo de países com baixo desenvolvimento humano, corre ainda o risco de vir a ter mais 10,5% da população nessa condição, alerta o documento, segundo o qual 69,3% dos guineenses têm rendimentos abaixo da linha de pobreza.
Após a sua recente eleição ao mais alto cargo da UNTG, o novo Secretário-geral da Central Sindical movido com o saber, e a força divina, conseguiu pressionar e convencer o Governo fazer o reajuste.
Desapontado com a situação com que passavam os trabalhadores, Júlio Mendonça quebrou o silêncio:
“Desde a independência até data presente nenhum funcionário público consegue se satisfazer com o seu salário. A situação vivida na função pública guineense é dos piores. Um funcionário público nem se quer consegue construir uma casa ou então viver bem com a sua família na base do seu salário”, lamento.
Mendonça acrescenta que; “Os nossos governantes pensam sempre em seus interesses pessoais, por isso, levam vida de luxo e nós somos sempre os prejudicados”,, disse Julho Mendonça.
Ainda o sindicalista remata: “Concluímos que, se não houver reivindicações dos trabalhadores a situação continuará pior, e os políticos continuarão a resolver os seus problemas a custa dos trabalhadores. A título de exemplo, os deputados não obstante terem beneficiado em 2015 de um aumento salarial de cem por cento, este ano fizeram o mesmo e nós não podemos esperar que tudo caia do céu”, criticou o líder sindical.
O povo deve agradecer a UNTG, em especial o seu Secretário-geral e não nos ditos políticos vigaristas que só lutam pelos seus interesses. 
Obrigado UNTG e Júlio Mendonça pela conquista. Bom ano!

Júlio Mendonça reage:
"Obrigado pelo reconhecimento. Na qualidade de Secretário Geral da UNTG, esse reconhecimento estende -se aos demais membros da comissão executiva da nossa central sindical, pelo trabalho de equipe demonstrado e todos trabalhadores que acreditaram em nós desde primeiro momento da nossa caminhada sindical.
Obrigado equipa de Notabanca. Deus no comando, porque só agora iniciamos..."
Notabanca; 01.01.2019