domingo, 9 de dezembro de 2018

PR SEM APOIO POLÍTICO E BOTCHE CANDÉ INDECISO COLOCA DATA DAS LEGISLATIVAS NUMA INCÓGNITA 
O decreto presidencial que anuncia nova data para as eleições legislativas na Guiné-Bissau não é para hoje e nem para amanhã. Enquanto Presidente Vaz procura agulha num palheiro.
A espera para a integração de Botche Candé numa formação político rumo às legislativas e falta de apoio de um partido político ao Presidente da República nas presidenciais condicionam de forma enérgica, o processo eleitoral, provocando ruído no seio dos políticos e demora na escolha de uma nova data para às legislativas na Guiné-Bissau.
O PAIGC jamais apoia Presidente Mário Vaz para renovar o mandato presidencial. Aliás, os libertadores já teriam manifestado publicamente que retiraram confiança política ao Chefe do Estado guineense.
Partidos opositores ao recenseamento eleitoral exigem que José Mário Vaz solucione “alegadas irregularidades” no recenseamento. Até hoje, Presidente Vaz não tem caminho a percorrer remeter-se num compasso de espera, porquanto nenhuma formação política se manifesta apoia-lo nas presidenciais. O fato segundo a fonte de Notabanca, constitui uma miragem e pedrinha no calçado de José Mário Vaz, perturbando o processo em curso e as decisões a tomar quanto a marcação da nova data. 
Para contornar o cenário, a fonte declara que, o Presidente guineense procura agulha num palheiro, para depois trazer a tona aos guineenses, as “alegadas irregularidades” evocadas pelos partidos políticos sob comando do PRS, sobre o processo do recenseamento já suspenso pelo Ministério Público para fortalecer eventual comunicação a Nação do Presidente da República.
A situação, segundo informante de Notabanca, motiva o chefe do Estado a criar mais distração aos guineenses para, posteriormente desacreditar o processo de recenseamento.
Isto numa altura em que, o prazo dado pelo PRS para abandonar atual Governo liderado por Aristides Gomes terminou a 04 de dezembro. E, tudo continua na mesma tecla. Fazendo política com cadeira cheia. Mas, a verdade precisa ser dita para valer a justiça neste país. Conforme dizia o Bispo de Bissau: “Só a verdade nos libertará”.
Notabanca, 09.12.2018

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