A Porta-voz do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) considerou esta quarta-feira de lamentável a situação financeira e material do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM).
Adama Baldé que falava aos jornalistas após visita ao maior centro hospitalar do país disse que o que foi gritante ver pacientes deitadas no chão por falta de camas nos serviços de urgência e sem medicamentos grátis para atendimentos.
Aquela cidadã inconformada disse estar indignada com o que viu nos serviços da maternidade, desde falta de luvas, lençóis, insuficiência de camas, e duas mães com seus respectivos bebés na mesma cama.
“ Se os
governantes ou seus familiares estão doentes recorrem à clinicas ou vão para o
exterior porque têm possibilidades, enquanto que o simples cidadão só tem uma
única opção, ir ao HNS, “ referiu.
Baldé aconselha os políticos para se abdicarem
de jogos de competências nas questões políticas e partidárias porque quem paga
as consequências é o povo.
A porta-voz
do MCCI convidou ao chefe de governo a demitir-se caso não tenha competência de
resolver os problemas da saúde e educação que são pilares do desenvolvimento de
qualquer país.
Por sua vez,
o enfermeiro-chefe geral, Alberto Oliveira Lopes explicou que a direcção do
HNSM se debate com mutas dificuldades no seu funcionamento no que se refere aos
meios materiais em todas as enfermarias, principalmente a falta de Oxigénio,
porque ” o pistão do compressor” da fábrica está estragada há mais de seis
meses.
Alberto
Lopes explicou queo HNSM tem dois blocos
operatórios e estes felizmente estão canalizados com a fábrica de oxigénio, mas
com o pistão estragado a fabrica não consegue encher as botijas para abastecer
as outras enfermarias.
Disse que a
única solução é comprar na clinica Madrugada ou no estabelecimento Comercial
Santy , o que careta muito custos para as receitas internas que arrecadam.
Notabanca; 05.12.2018
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