Alguns citadinos guineenses exigiram hoje o entendimento entre o governo e a Confederação Nacional das Associações dos Sindicatos de Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau (CNASMTGB), como forma de permitir a retoma de funcionamento normal dos transportes públicos.
Numa auscultação feita pela ANG, o funcionário público Carlos dos Reis disse que se tudo continuar assim, o próprio país perde economicamente, devido a fraca produtividade dos funcionários públicos assim como nas pequenas actividades comerciais que geram receitas para o Estado.
Disse que o
governo deve procurar uma maneira legal de negociar com a CNASMTGB para que a
referida paralisação não afecte ainda mais a população nas suas actividades de
dia a dia.
Por seu
turno, a peixeira Irene Gomes realçou que a
paralisação dos transportes públicos está á afectar muito os trabalhos
diários das mulheres peixeiras, assim como daqueles que produzem noutros sectores para sobreviverem com os familiares.
Para o
estudante Universitário Nuno da Silva, morador do bairro de Cuntum Quelelé, não
foi nada fácil hoje o percurso que fez para chegar à escola, acrescentando que muitos não conseguiram ir para as aulas
devido a paralisação dos transportes públicos, o que o estudante classificou
de mau para o rendimento do país em
todos os aspectos.
Salinha
Midana Fonseca, pequena comerciante de água de saco de plástico, lamentou a
paralisação dos transportes públicos nomeadamente “Toca-Tocas”, “Taxis” .
Salinha
disse que, com a movimentação dos
transportes públicos é que consegue vender a água a assegurar a sua sobrevivência.
A greve foi
convicada para três dias, e as partes, o governo e representantes da
Confederação de motoristas estão em negociações para se chegar a um
entendimento que possa levar a suspensão da greve.
Os
motoristas reinvindicam o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo
nomeadamente sobre a criação de um guiché único de pagamento das multas, a
redução das operações Stop e das taxas de impostos que incidem sobre os
transportes públicos.
Notabanca;
20.12.2018
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