As autoridades de Bissau e da Guiné-Equatorial assinaram recentemente sete acordos de cooperação nõ âmbito da visita de 2 dias que o presidente guineense, José Mário Vaz efectuou àquele país da CPLP.
O anunciou foi feito pelo chefe de Estado guineense a sua chegada ao aeroporto de Bissau.
"Celebrámos sete
acordos importantes para o futuro da relação entre os dois países", afirmou José Mário Vaz, em declarações aos jornalistas no aeroporto
internacional Osvaldo Vieira, sem precisar os setores.
Na declaração, sem direito
a perguntas, o Presidente guineense disse ter saído da Guiné Equatorial
encorajado, porque ambos os países têm "inimigos comuns",
nomeadamente a pobreza, a má nutrição e o subdesenvolvimento.
"No encontro que
tivemos, os dois chefes de Estados decidiram trabalhar juntos para combater
esse inimigo comum", afirmou.
Na declaração aos
jornalistas, o Presidente guineense não falou sobre a suspensão, decidida pelo
Ministério Público, do recenseamento eleitoral em curso no país, que o Governo
já considerou ilegal.
O chefe de Estado guineense
viajou acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Ribeiro Có, e do
ministro da Defesa, Eduardo Costa Sanhá, e membros da Presidência guineense.
As relações diplomáticas
entre os dois países são recentes e foram reforçadas com a entrada da Guiné
Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), durante a
cimeira de Díli, em 2014.
O primeiro embaixador da
Guiné Equatorial para a Guiné-Bissau, Tito Mba Ada, baseado em Lisboa, entregou
em novembro as cartas credenciais ao Presidente guineense.
Notabanca;
10.12.2018
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