A Presidência da República da Guiné-Bissau terá exercido uma “enorme pressão” junto dos responsáveis da Agência da Cooperação de Timor Leste (ACTL) na Guiné-Bissau, a fim que denunciassem alegadas irregularidades, ou “apontassem algumas anomalias”, no trabalho de recenseamento eleitoral em curso no país.
A informação foi avançada a e-Global por diversas fontes
diplomáticas em Bissau.
De acordo com as mesmas fontes, os responsáveis da
ACTL não cederam às pressões de assinalarem anomalias, que supostamente
possibilitariam sustentar a argumentação para uma eventual tomada de decisão do
Presidente da República José Mário Vaz para demitir o Governo de Aristides
Gomes. “Este assunto já é do conhecimento da toda Comunidade Internacional
sedeada em Bissau, particularmente o grupo P5, e continuamos acompanhar mais
evoluções sobre o mesmo”, disseram as fontes.
A par da Comunidade Internacional, uma das nossas fontes informou igualmente que o Governo da Guiné-Bissau teve também conhecimento das mesmas informações, relativamente às pressões que a missão de Timor Leste terá sido alvo.
“A missão de Timor Leste encontra-se na Guiné-Bissau a
pedido do Governo para ajudar neste processo tal como foi em 2014, portanto não
se compreende os motivos destas pressões estranhas aos técnicos
timorenses, que diariamente recebem telefonemas de altos funcionários da Presidência
da República a pedir encontros isolados”, lamentou a fonte.
Esta é a segunda vez que Timor Leste apoia a Guiné-Bissau no processo de organização das suas eleições, a primeira ocorreu em 2014, quando o país contribuiu com meios nanceiros, materiais e recursos humanos, particularmente no trabalho de recenseamento eleitoral.
Esta é a segunda vez que Timor Leste apoia a Guiné-Bissau no processo de organização das suas eleições, a primeira ocorreu em 2014, quando o país contribuiu com meios nanceiros, materiais e recursos humanos, particularmente no trabalho de recenseamento eleitoral.
Notabanca; 03.12.2018
100 % falsa .
ResponderEliminar