quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

PRESIDENTE GUINEENSE PROPÔS MÊS DE MARÇO PARA REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES LEGISLATIVAS NO PAÍS 
O Presidente guineense, propôs 10 de março para a realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau.
A tudo vai depender da CEDEAO, organização sub-regional que monitora todo o processo eleitoral no país.
Segundo José Mário Vaz, a data foi sugerida pelo Governo em concertação com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Gabinete Técnicos de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
Notabanca soube que, Presidente da República  apresentou aos partidos políticos na auscultação, três proposta a saber.
01-Anular o processo de recenseamento eleitoral.
02-Mandar fazer novos cartões.
03-Continuar o processo eleitoral.

Dentre as propostas avançadas pelos partidos políticos, constam a continuação do actual processo de recenseamento, a segunda tem a ver com a sua anulação e a terceira proposta passa pela produção de novos cartões de recenseamento.



A saída do referido encontro, o líder do Partido da Unidade Nacional, Idrissa Djalo destacou o que considera ser o mais grave, que é a exibição pelo Presidente da República de um cartão de eleitor com três caras, e uma outra de uma pessoa que se recenseou em Bissau mas que reside em Amadora/Portugal.



Segundo o líder do PUN, “o Presidente da República está a complicar o processo de recenseamento assumindo posições que a Constituição não lhe dá, ou seja, está paulatina e metodicamente a precipitar a Guiné-Bissau para graves problemas”, o que considera de indigno para um Chefe de Estado.



Por sua vez, Califa Seidi, em nome do Partido Africado d Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), disse que o Presidente da República chamou os partidos para ouvir as suas opiniões em relação ao andamento do recenseamento, mas que “ lamentavelmente o encontro não contou com a presença do Governo ou do Primeiro-ministro”.



Sobre as propostas do chefe de Estado disse o seu partido, oportunamente, vai pronunciar.

“Como todos sabem o recenseamento eleitoral é da exclusiva competência do Governo e não do Chefe de Estado”, disse acrescentando que o Presidente da República  não quis falar mesmo sobre o despacho do Procurador-geral da República, “o que  demonstra claros indícios de que há um mal-estar entre a Presidência e a Primatura.



“O PAIGC fez representar no encontro porque compete ao Presidente da República de ponto de vista constitucional e legal fixar a data das eleições ouvindo o Governo, partidos políticos e a Comissão Nacional de Eleições”,referiu.

O político disse que o PAIGC quer eleições em finais de Janeiro ou princípio de fevereiro de 2019.

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Em nome do Partido da Renovação Social (PRS), Sola Na Inquilim disse  que nas três propostas apresentadas a melhor para o PRS é aquela que vai permitir fazer a correção dos erros ou seja a troca dos cartões.



“Como devem saber, os cartões actuais apresentam três características. Há cartões com duas ou três caras. Outros que não têm impressões digitais. E há os que de facto contem impressões digitais, para um mesmo recenseamento e as mesmas eleições”,disse.



Segundo Sola, para não continuar na mesma situação depois das eleições ou piorar,  o PRS apoia a ideia de que os actuais cartões devem ser mudados para os mais credíveis.

Relativamente a data para eleições, Sola disse o Partido da Renovação Social não pronunciou nada porque “é da competência do Presidente”.
 Notabanca; 12.12.2018

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