quarta-feira, 28 de novembro de 2018

POLÍCIA DE MANSÔA TORTURA CIDADÃO E LIGA PEDE JUSTIÇA
Os agentes da polícia de Tchalana, sector de Mansôa, espancaram brutalmente um cidadão nacional, ontem dia 27 de novembro. 
Segundo informações que a LGDH recolheu junto dos familiares da vítima, um grupo de comerciantes, vulgo lumeiros, saíam de Bantadjam do qual a vítima fazia parte, quando chegaram em Tchalana conforme era habitual, a viatura de transporte misto onde seguiam, parou permitindo a descida de alguns lumeiros. 
A vítima, aproveitou desta pausa para satisfazer as necessidades biológicas, foi abordado por três indivíduos a paisana, dando-lhe ordem de detenção sem apresentarem qualquer documentação muito menos uma peça que os identifica como agentes de polícia.

Como é natural nestas circunstâncias, ela recusou ir com eles pois, segundo a família, não sabia quem são eles e, inclusive, pensava que fossem bandidos a quererem assalta-lo, pois tinha na sua posse, uma soma considerável de dinheiro.
Lamentavelmente, estes agentes impropriamente chamados de polícias, conduziram o homem a força até a esquadra de polícia de Tchalana onde foi brutalmente espancado, conforme espelham as chocantes imagens em baixo.
A prática de torturas perpetradas pelos agentes da POP tem sido recorrente na Guiné-Bissau, com a agravante de os autores materiais e morais nunca são punidos, e, pelo contrário, beneficiam da proteção da hierarquia da corporação.
A inação das autoridades nacionais perante este e outros casos de abusos e arbitrariedades perpetradas pelas forças de segurança, consubstancia num incentivo inaceitável às ilegalidades, os quais prejudicam sobremaneira credibilidade e reputação do Estado guineense.
A LGDH exige que os autores deste triste e criminoso acto, sejam devidamente identificados, punidos e expurgados no seio da corporação policial.
Notabanca; 27.11.2018

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