A Diretora-geral do Ecobank procedeu no último fim-de-semana a oferta de lotes de géneros alimentícios e produtos higiênicos ao orfanato Casa Emanuel e Lar Betel, em Bissau, no âmbito do “Dia do Ecobank 2018”.
O donativo ao orfanato Casa Emanuel, é constituído de 50 pacotes de líquido higiênico, 50 de dodotes 120 sacos de lixívia, 120 de omos, 72 de creolina, 120 caixas de sabão, 50 de sabonetes, 60 sacos de pomada de pele e 64 de pasta dentária.
O Lar Betel beneficiou por sua vez de 30 sacos de arroz de 50 kgs cada, nove caixas de óleo alimentar totalizando 108 litros, 250 kg de açucar, 40 embalagens de cadernos entre outros conjuntos de materiais didácticos, 30 caixas de creolina, 72 de lixívia, 60 de sabão, 60 de Omo e 9caixas de pomada de pele.
Na sua intervenção durante o
acto da entrega do referido donativo, a Diretora-geral do Ecobank Tené Sonia
Abo sublinhou que no presente ano, o
tema da celebração do Dia do Ecobank é “Ajudar os Órfãos de África”.
Aquela responsável afirmou
que, segundo os dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef),
existem 144 milhões de órfãos em todo o mundo sendo 52 por cento dos quais em África.
Tené Sónia Abo disse que a
Guiné-Bissau está na lista dos países com elevado número de órfãos e que
necessitam de apoios porque enfrentam uma situação muito difícil.
Declarou que muitas crianças
órfãos estão ainda abandonados e que necessitam de serem acolhidas pelos orfanatos
como a Casa Emanuel.
“A nossa presença hoje aqui no
orfanato Casa Emanuel é no sentido de vir reconhecer o vosso empenho a dar a
nossa modesta contribuição aos órfãos da Guiné-Bissau”, frisou a Diretora-geral
do Ecobank.
Por sua vez, a Directora-geral
do orfanato Casa Emanuel agradeceu o gesto do Ecobank, acrescentando que
naquela instituição já acolheu mais de 500 crianças órfãos desta a sua
fundação, há mais de 20 anos.
Isabel Maria Johanning Moura
explicou que muitas crianças já se encontram reintegradas nas famílias, algumas
faleceram mas outras ainda se encontram
no orfanato.
“A Casa Emanuel tem um
sentimento de acolhimento das crianças órfãs porque vemos nelas como as nossas
famílias. Se tivemos as nossas famílias nas mesmas condições, agradeceríamos alguém que possa lhes acolher, criar, educar
até atingir a idade de adultos”, disse.
Aquela responsável sublinhou
que tratam cada órfão como um filho, tendo agradecido todas as pessoas e
instituições que lhes acompanham porque elas sozinhas não vão conseguir atingir
os objetivos preconizados , e que para o efeito precisam sempre de apoios dos
outros para poderem construir um Lar melhor para as crianças.
“Temos pensado em inscrever as crianças nas Universidades e
nos cursos técnicos. Para tal pensamos ultrapassar essas dificuldades com apoio
de todos”, salientou Isabel Maria Johanning Moura.
De acordo com ANG, a Diretora
do Lar Betel, Francisca Maria, aquela instituição acolhe crianças órfãs,
desamparadas ou as que, por alguma razão, não estão com suas famílias.
Afirmou que actualmente o Lar
Betel tem 45 crianças de um mês à 20 anos, acrescentando que não tem sido fácil
o acolhimento e manutenção da casa alugada para garantir o conforto e bem-estar
das crianças acolhidas.
“Não temos palavras para
agradecer a sensibilidade social de uma instituição importante para a
Guiné-Bissau como é o Ecobank”, salientou.
Frisou que estão gratos ainda com as
possiblidades de contar com o apoio do Ecobank nas suas caminhadas por diante
das constatações das necessidades a fim de que as crianças órfãs acolhidas
possam manter o sonho de dias melhores com dignidade e alegria sabendo que não
foram desamparadas.
Notabanca;19.11.2018
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