Mais de quinhentos delegados da convenção nacional sob o lema: “ PND força necessária e reconciliadora dos guineenses” deram voto de confiança ao único candidato para a sua própria sucessão.
Falando aos congressistas, Yaia Djaló afirmou que o magno encontro foi realizado num momento crucial para afirmação do estado.
No entender do político, a responsabilidade do colapso do estado deve ser assumida numa escala mais abrangente.
O Líder do Partido da Nova Democracia (PND) admitiu que; “qualquer guineense atento” sente que o sistema político nacional necessita de um “urgente” e “profundo rejuvenescimento”
“A logica
do espectro político tradicional é fechada, a sua manutenção conduzir-nos-á, de
certeza, a um beco sem saída. O país está profundamente dividido, uma divisão
que empurra uma metade das populações contra a outra metade levando a vitória
tangenciais nas eleições, sem base social e cultural de apoio suficientes para
levar por adiante as necessárias mudanças que a sociedade requer”, sustenta.
De acordo
com Sol Mansi, Djalo, disse ainda que, a crise de confiança entre o Estado e a
sociedade está no centro dos conflitos, das tenções e da pobreza que tem afetado
o país nos últimos anos.
“Em poucos
Estados da África, a falta de entendimento entre o Estado e a sociedade é
discutida e sentida como na Guiné-Bissau. Todos os esforços em direção a
estabilidade, paz e o desenvolvimento social e económico só poderão ter, de
facto, impacto, se o desenvolvimento entre o Estado e a sociedade for resolvido
pelo próprio povo guineense e em especial, pelos seus líderes e classe
politica”, justifica.
Presidente
do PND assegura também que a responsabilidade “do colapso do nosso Estado” deve
ser assumido numa escala “mais abrangente” porque o “diagnóstico da situação da
governação e do funcionamento do nosso Estado apresenta-nos um cenário
carregado de frustração e desmotivação”.
PND é uma
formação política com três deputados no Parlamento guineense.
Notabanca;
12.11.2018
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