A deputada do Partido Africano d Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Suzi Barbosa afirmou hoje que o projecto-lei de Paridade corre o risco de não ser aplicada na próxima legislatura devido a demora da sua aprovação final e consequente promulgação.
A deputada do PAIGC falava à margem da sessão marcada para discutir o Projeto-lei de Paridade e que acabou por não se realizar por motivos de alguns imprevistos.
“É urgente que as mulheres guineenses em geral deixem de aplaudir os partidos políticos, porque estes não são capazes de resolver as nossas situações Assim sendo, temos que se empenhar na luta pela igualdade do género para que possamos contribuir, ao lado dos homens, no processo de desenvolvimento da nossa sociedade”, disse Barbosa.
Sublinhou que a lei de paridade devia ser aprovada definitivamente e promulgada há muito tempo, tendo acrescentado que o desenvolvimento de uma nação também precisa de trabalhos das mulheres.
Suzi Barbosa
disse que aprovação de lei de paridade não é um favor, mas sim um direito que
as mulheres têm, e que por isso, os partidos políticos devem ter a consciência
de que a aprovação da referida lei é
apenas um dever.
Apelou às
mulheres no sentido de trabalharem para que possam ter a voz ,uma vez que
constituem 52 por cento da população guineense, e que as suas decisões e
contribuições devem ser valorizadas.
Por sua vez,
a 2ª Vice-presidente do PAIGC, Maria Odete Costa Semedo disse que na realidade,
as mulheres devem disputar sempre os cargos ao lado dos homens por serem iguais perante a lei.
“A tarefa de
uma mulher não resume apenas em ser a esposa, mãe ou de cuidar da casa, mas sim
de dar o seu máximo no projecto de desenvolvimento de uma sociedade”, defendeu
Costa Semedo.
A Lei de
Cotas ou de paridade determina que 36 por cento dos cargos de decisão em
esferas políticas devem ser ocupadas por mulheres.
Notabanca;
22.11.2018
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