O presidente do Partido de Renovação Social, Alberto Nambeia, afirmou hoje que não há tribalismo na Guiné-Bissau, apelou ao civismo e aos partidos políticos guineenses para fazerem uma campanha eleitoral sem ataques pessoais.
"O tribalismo (na Guiné-Bissau) é fomentado por certos políticos, mas na realidade não existe. As pessoas fomentam esse assunto quando querem conquistar o voto de um determinado grupo étnico, sobretudo nas eleições", explicou Alberto Nambeia, quando questionado sobre a existência ou não de tribalismo no país durante uma entrevista à Lusa.
Fundado pelo ex-Presidente Kumba Ialá, o PRS tem sido conotado com a etnia
balanta, a segunda maior do país, o líder do PRS recorda queo período da luta
pela independência da Guiné-Bissau mostrou que não existe tribalismo.
"Se houvesse tribalismo não podia haver aquela conjugação de etnias na
luta contra o colonialismo português", afirmou, sublinhando que nas
tabancas (aldeias) há mistura de várias etnias.
Na Guiné-Bissau existem mais de 30 etnias, sendo as maioritárias os fulas e
os balantas.
Segundo Alberto Nambeia, não se pode confundir tribalismo com
"solidariedade étnica".
"Os políticos evocam tribalismo, mas quando querem uma mulher, nunca
perguntam pela sua etnia antes de se fazerem a ela. Nesse caso já não há
tribalismo", sublinhou para exemplificar a inexistência daquele fenómeno
na Guiné-Bissau.
Na entrevista, o presidente do PRS, segunda maior formação política da
Guiné-Bissau e que integra o atual Governo em funções no país, apelou também ao
civismo.
"Que ninguém pegue neste processo de eleições como um tabu, como uma
coisa do outro mundo. Durante a campanha eleitoral evitemos as mensagens de
confrontação", disse, sublinhando que os partidos devem ganhar as eleições
devido ao seu programa eleitoral.
Alberto Nambeia pediu às pessoas para não votarem por um "saco de
arroz, açúcar ou dinheiro", mas em "consciência".
"Porque qualquer partido que ganhar as eleições será um partido da
Guiné-Bissau, não um partido do Senegal, da América ou de Portugal, embora os
portugueses sejam nossos irmãos. Temos laços que nos unem com eles. O partido
que ganhar é o partido da Guiné-Bissau que nos todos devemos apoiar para
trabalharmos juntos com ele", concluiu, pedindo aos políticos para se
absterem de ataques pessoais.
Notabanca; 02.11.2018
De facto, MA's com o PRS tudo is so e impossible. O PRS esta o g15 a destruir o mandato que o Povo deu ao PAIGC em 2014. Em 2012 com os militares e agora quem esta a confiar no prs?? So que nao recordam do passado mesmo recente que e!!!
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