O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares afirmou que o executivo só tem que regozijar-se ao chegarmos ao mais alto patamar de cooperação com a República Popular da China que se traduz na materialização da unidade de conservação, tratamento e transformação do pescado.
Agnelo Augusto Regala, em nome do Primeiro-ministro, discursava hoje ao presidir a cerimónia de lançamento da primeira pedra para construção da unidade de conservação, tratamento e transformação do pescado.
“O projeto que ora iniciamos, está plasmado no protocolo de acordo de pesca assinado em fevereiro de 2015 entre o nosso Governo e a empresa estatal chinesa denominada Zhongy Global Seafood Corporation, que prevé, entre muitas acções, a construção de uma indústria de referência susceptível de laborar produtos de mar com vista à sua exportação para o mercado internacional”, explicou.
O ministro da Presidência do
Conselho de Ministros disse que, há três semanas, procederam ao lançamento da
primeira pedra para construção da segunda fase do porto de pesca do Alto Bandim
, cujo financiamento está assegurado pelo Governo da República Popular da
China.
“Naquela ocasião, dissemos que
o polo industrial de Alto Bandim é dentre vários sítios identificados no
território nacional para a implantação e expansão de unidades de apoio à
actividade de pesca, capazes de fomentar o emprego directo e indirecto,
transformar o pescado e dando-o melhor qualidade par ser vendida com
mais-valia”, acrescentou.
Salientou que tudo isso representa factores supceptíveis de alavancar o
crescimento económico da Guiné-Bissau e melhorar a sua competividade à escala
regional.
O governante sublinhou que
essa ideia constante no plano Terra Ranka é uma realidade que germina hoje e
que dentro de 12 meses haverá uma
indústria de pesca que recepcionará,, em parte as capturas dos mares do país
para aí serem tratadas e comercializadas com valor acrescentado.
Por sua vez, a ministra das
Pescas frisou que a cerimónia testemunha a responsabilidade, o empenho e
dedicação do Governo da Guiné-Bissau no cumprimento do seu programa de
governação, consubstanciado no Plano Estratégico e Operacional “Terra Ranka” e
que reflete os compromissos assumidos com o povo guineense em infraestruturas
de apoio ao sector das pescas.
“Hoje é o dia ímpar para o
Ministério das Pescas e a empresa Zhongyu Global Seefood Corporation que entre
amigos é mais conhecido por CONAPEMAC, pois estamos a materializar mais um
compromisso plasmado no protocolo de Acordo de Pesca”, salientou Adiatu Djaló
Nandigna.
A governante sublinhou que,
para responder aos enormes e cada vez mais, os complexos desafios, é imperativo
uma gestão responsável, duradoira e mais rentável para a economia nacional.
Disse que, apesar de tudo,
mantem a sua determinação de mudar o
sistema clássico de gestão dos recursos haliêuticos para o sistema que visa
melhorar o controlo e a valorização das capturas nas águas sob jurisdição da
Guiné-Bissau, e industrialização do país.
De acordo com ANG, a unidade
de Transformação e Conservação do Pescado de Alto Bandim foi concebida com a
finalidade de dotar o país de um estabelecimento moderno, com condições
adequadas ao recebimento, manipulação, conservação, distribuição e
comercialização do pescado.
O referido complexo de apoio a
pesca artesanal vai ter oito edifícios,
sendo sete do tipo rés-do-chão e ainda conta com um depósito aéreo de água
potável e dois subterrâneos. A obra de construção terá a duração de 12 meses e
o investimento total estima-se em sete milhões de dólares. Americano.
Notabanca; 30.11.2018
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