terça-feira, 13 de novembro de 2018

PAIGC REPUDIA REPRESSÃO VIOLENTA DA MANIFESTAÇÃO ESTUDANTIL PELOS POLICIAIS 
O Bureau Político PAIGC, repudiou a forma violenta como as forças da ordem reprimiram a manifestação estudantil ocorrida sexta-feira passada, em Bissau.
O repúdio do maior partido guineense vem expressa nas resoluções da segunda reunião extraordinária do BP, realizada no Domingo em Bissau, à que ANG teve acesso.
Bureau Político (BP) dos libertadores exige a imediata abertura de um exaustivo inquérito que possa apurar e responsabilizar os autores  desta condenável acção, e que provocou  ferimentos graves à alguns manifestantes.

Na reunião, o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira abriu a sessão dos trabalhos com  algumas considerações sobre o momento político actual e das responsabilidades acrescidas que incumbem os órgãos estatutários do Partido na assumpção de alguns posicionamentos, nomeadamente, de possíveis coligações com outras forças políticas, tendo em conta as próximas eleições legislativas.
A Segunda Reunião Extraordinária do Bureau Político adoptou e remeteu para a agenda do Comitê Central as propostas de eventuais alianças do partido com outras formações políticas.
O líder do PAIGC abordou as visitas efetuadas à França e  Portugal tendo acentuado a forma extraordinária e a qualidade demonstrada pelas respectivas Comissões Politicas na organização destes contactos, facto que faz pesar sobre os ombros da Direcção Nacional uma acrescida responsabilidade, pela manifesta confiança e esperança depositada pela diáspora guineense nos trabalhos que o PAIGC tem desenvolvido.

De  seguida, o terceiro Vice-presidente dos libertadores, Califa Seidi fez uma exposição sobre o processo de recenseamento e da recente visita ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO),  que deixou bem clara na sua mensagem o desejo de a organização ver a Guiné-Bissau sair definitivamente da actual crise que já dura há mais de três anos a esta parte.
A missão da CEDEAO reiterou o desejo de ver as eleições serem realizadas até antes do fim do ano.
Notabanca; 13.11.2018

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