quarta-feira, 10 de outubro de 2018

SOCIEDADE CIVIL PEDE COLABORAÇÃO  PARA QUE HAJA UM PROCESSO ELEITORAL PACÍFICO E ORDEIRO 
O Presidente de Movimento de Sociedade Civil  Fodé Caramba Sanhá exortou os partidos políticos a assumirem as suas responsabilidades para um recenseamento eleitoral pacífico e ordeiro.
Em declarações à ANG, Fodé Caramba Sanhá, disse que o seu Movimento condenou o acto de violência e agressão aos membros da brigada de recenseamento cometidos pelo coordenador do Partido da Renovação Social (PRS) em Fulacunda, sul do país.
"Quem não está de acordo com a forma em que o processo de recenseamento está sendo conduzido, que recorra à vias legais plasmadas na Lei e evite o recurso à violência", aconselhou o Presidente do Movimento de Sociedade Civil.



Segundo este responsável, a Sociedade Civil sempre condena o uso da violência e vai continuar a condenar todo o acto do género independentemente das cores partidárias.



Disse ainda que esta situação agudizou mais quando se trata de um militante de partido político e que duma forma responsável deve ser o próprio a se engajar no controlo da  situação do tipo e na sensibilização dos seus militantes a agirem de forma pacífica.



Ainda o líder do Movimento de Sociedade Civil guineense exortou o Ministério de Interior, em colaboração com o de Administração Territorial para accionarem mecanismos precisos para colocarem seguranças nas brigadas de recenseamento para um bom desenrolar do processo.



Segundo Caramba Sanhá, a maior segurança neste processo é a consciência das pessoas, porque mesmo reforçando segurança em todas as brigadas, e sem consciencialização dos cidadãos e militantes dos partidos políticos em geral, o processo não vai ser pacífico.



Questionado sobre muitos cidadãos eleitores que não recensearam ainda por culpa da insuficiência dos kits nos distritos eleitorais, este responsável disse que a sua instituição já reuniu com o governo sobre esse assunto, e que  o executivo se  comprometeu a recuperar alguns equipamentos doados pelo governo Timorense nas eleições passadas para reforçar os que já se encontram no terreno.



Ainda disse que adoptaram um plano conjunto com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral(GTAPE) para movimentação das brigadas de recenseamento para cobrirem todos os distritos,  e proceder a revisão das zonas anteriormente recenseadas.

.

“O governo nos informou que já esta sendo finalizado o processo de alargamento da data do fim do recenseamento inicialmente fixada para 20 deste mês para puder completar os 60 dias exigidos pela lei”, disse acrescentando que  é “inegociável” a redução destes prazos.



Sanhá disse  que o Movimento já chegou a um acordo com o governo para criar um gabinete de campanha de sensibilização no terreno nos últimos 20 dias do recenseamento para incentivarem os cidadãos a saírem em massa para recensear.

Notabanca; 10.10.2018


Sem comentários:

Enviar um comentário