SOCIEDADE CIVIL PEDE COLABORAÇÃO PARA QUE HAJA UM PROCESSO ELEITORAL PACÍFICO E ORDEIRO
O Presidente de Movimento de Sociedade Civil Fodé Caramba Sanhá exortou os partidos políticos a assumirem as suas responsabilidades para um recenseamento eleitoral pacífico e ordeiro.
Em
declarações à ANG, Fodé Caramba Sanhá, disse que o seu Movimento condenou o
acto de violência e agressão aos membros da brigada de recenseamento cometidos
pelo coordenador do Partido da Renovação Social (PRS) em Fulacunda, sul do
país.O Presidente de Movimento de Sociedade Civil Fodé Caramba Sanhá exortou os partidos políticos a assumirem as suas responsabilidades para um recenseamento eleitoral pacífico e ordeiro.
"Quem não está de acordo com a forma em que o processo de recenseamento está sendo conduzido, que recorra à vias legais plasmadas na Lei e evite o recurso à violência", aconselhou o Presidente do Movimento de Sociedade Civil.
Segundo este
responsável, a Sociedade Civil sempre condena o uso da violência e vai
continuar a condenar todo o acto do género independentemente das cores
partidárias.
Disse ainda
que esta situação agudizou mais quando se trata de um militante de partido
político e que duma forma responsável deve ser o próprio a se engajar no
controlo da situação do tipo e na
sensibilização dos seus militantes a agirem de forma pacífica.
Ainda o
líder do Movimento de Sociedade Civil guineense exortou o Ministério de
Interior, em colaboração com o de Administração Territorial para accionarem
mecanismos precisos para colocarem seguranças nas brigadas de recenseamento
para um bom desenrolar do processo.
Segundo
Caramba Sanhá, a maior segurança neste processo é a consciência das pessoas,
porque mesmo reforçando segurança em todas as brigadas, e sem
consciencialização dos cidadãos e militantes dos partidos políticos em geral, o
processo não vai ser pacífico.
Questionado
sobre muitos cidadãos eleitores que não recensearam ainda por culpa da
insuficiência dos kits nos distritos eleitorais, este responsável disse que a
sua instituição já reuniu com o governo sobre esse assunto, e que o executivo se comprometeu a recuperar alguns equipamentos
doados pelo governo Timorense nas eleições passadas para reforçar os que já se
encontram no terreno.
Ainda disse
que adoptaram um plano conjunto com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo
Eleitoral(GTAPE) para movimentação das brigadas de recenseamento para cobrirem
todos os distritos, e proceder a revisão
das zonas anteriormente recenseadas.
.
“O governo
nos informou que já esta sendo finalizado o processo de alargamento da data do
fim do recenseamento inicialmente fixada para 20 deste mês para puder completar
os 60 dias exigidos pela lei”, disse acrescentando que é “inegociável” a redução destes prazos.
Sanhá
disse que o Movimento já chegou a um
acordo com o governo para criar um gabinete de campanha de sensibilização no
terreno nos últimos 20 dias do recenseamento para incentivarem os cidadãos a saírem
em massa para recensear.
Notabanca;
10.10.2018
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