SOCIEDADE CIVIL PEDE COLABORAÇÃO PARA QUE HAJA UM PROCESSO ELEITORAL PACÍFICO E ORDEIRO
O Presidente
de Movimento de Sociedade Civil Fodé
Caramba Sanhá exortou os partidos políticos a assumirem as suas
responsabilidades para um recenseamento eleitoral pacífico e ordeiro.
Em
declarações à ANG, Fodé Caramba Sanhá, disse que o seu Movimento condenou o
acto de violência e agressão aos membros da brigada de recenseamento cometidos
pelo coordenador do Partido da Renovação Social (PRS) em Fulacunda, sul do
país.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVhMhyphenhyphenhpV6EcHYLWLsSCIPFQ3sky0-JLXWEc2NNgW-qc1lk8DdDr4Ttu8yB1lVHTjcwXkGe4Em2CTXdtnS4I_W_WVmY-mBlW1_AIEHe6bIQ6BJ7cbDHaE93gNRYWgwH0-8pArNmbMW4h0/s320/Bissau+capital.jpg)
"Quem não está de acordo com a forma em que o processo de recenseamento está sendo conduzido, que recorra à vias legais plasmadas na Lei e evite o recurso à violência", aconselhou o Presidente do Movimento de Sociedade Civil.
Segundo este
responsável, a Sociedade Civil sempre condena o uso da violência e vai
continuar a condenar todo o acto do género independentemente das cores
partidárias.
Disse ainda
que esta situação agudizou mais quando se trata de um militante de partido
político e que duma forma responsável deve ser o próprio a se engajar no
controlo da situação do tipo e na
sensibilização dos seus militantes a agirem de forma pacífica.
Ainda o
líder do Movimento de Sociedade Civil guineense exortou o Ministério de
Interior, em colaboração com o de Administração Territorial para accionarem
mecanismos precisos para colocarem seguranças nas brigadas de recenseamento
para um bom desenrolar do processo.
Segundo
Caramba Sanhá, a maior segurança neste processo é a consciência das pessoas,
porque mesmo reforçando segurança em todas as brigadas, e sem
consciencialização dos cidadãos e militantes dos partidos políticos em geral, o
processo não vai ser pacífico.
Questionado
sobre muitos cidadãos eleitores que não recensearam ainda por culpa da
insuficiência dos kits nos distritos eleitorais, este responsável disse que a
sua instituição já reuniu com o governo sobre esse assunto, e que o executivo se comprometeu a recuperar alguns equipamentos
doados pelo governo Timorense nas eleições passadas para reforçar os que já se
encontram no terreno.
Ainda disse
que adoptaram um plano conjunto com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo
Eleitoral(GTAPE) para movimentação das brigadas de recenseamento para cobrirem
todos os distritos, e proceder a revisão
das zonas anteriormente recenseadas.
.
“O governo
nos informou que já esta sendo finalizado o processo de alargamento da data do
fim do recenseamento inicialmente fixada para 20 deste mês para puder completar
os 60 dias exigidos pela lei”, disse acrescentando que é “inegociável” a redução destes prazos.
Sanhá
disse que o Movimento já chegou a um
acordo com o governo para criar um gabinete de campanha de sensibilização no
terreno nos últimos 20 dias do recenseamento para incentivarem os cidadãos a saírem
em massa para recensear.
Notabanca;
10.10.2018
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