O Ministério
da Administração Territorial acusou esta quarta-feira o deputado do Partido da
Renovação Social (PRS), Paulino Té de ter agredido verbalmente a ministra Ester
Fernandes quando esta visitava uma brigada de recenseamento na região de
Biombo.
Em comunicado à imprensa a que Notabanca e ANG tiveram acesso, o ministério refere que o acto aconteceu na vila de Cupul no sector de Prabis, no passado dia 10 do mês do curso quando a Ministra da Administração Territorial visitava uma das brigadas na zona para constatar “in- loco” o andamento dos trabalhos.
“Na ocasião,
a governante estava a trocar ideias com os brigadeiros e fiscais dos partidos
políticos sobre o processo em causa, quando foi agredido verbalmente com
palavrões por parte do deputado Paulino Té”, diz a nota.Em comunicado à imprensa a que Notabanca e ANG tiveram acesso, o ministério refere que o acto aconteceu na vila de Cupul no sector de Prabis, no passado dia 10 do mês do curso quando a Ministra da Administração Territorial visitava uma das brigadas na zona para constatar “in- loco” o andamento dos trabalhos.
“Por terem
sidos impedidos de se recensear, Florentino Mendes Pereira e a comitiva que o
acompanhava fizeram desacatos, pondo em causa o normal funcionamento da mesa de
recenseamento e a integridade física dos brigadistas “, lê-se no comunicado.
Perante
estes factos, de acordo com a nota, a Comissão Técnica de Informação e
Sensibilização do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral decide solidarizar-se com a ministra Ester Fernandes
e a encoraja a continuar o seu trabalho em obediência as leis vigentes no país.
A missiva da
conta ainda que no mesmo dia apareceram
numa mesa de recenseamento no sector de Fulacunda, Sul do país, dois cidadãos
nacionais que identificaram como coordenadores do Partido da Renovação Social
(PRS) para os círculos eleitorais 3 e 4 que engloba Fulacunda, Empada, Buba e
Tite.
Segundo o
comunicado, as referidas pessoas identificadas de Betamblat Na Cul e Iancuba
Camará retiraram bruscamente um acumulador de energia e um aparelho de
impressão digital à mesa de recenseamento, acção que impediu a continuidade dos
trabalhos .
No
comunicado, aquela instituição igualmente condena o acto que considera de
“bárbaro e ignóbil” perpetrado pelo deputado Paulino Té e a acção de vandalismo
verificado no sector de Fulacunda, actos esses passíveis de punição com
pena de seis meses à três anos de prisão
e uma multa de 462.000 , conforme manda o artigo 43, da Lei de Recenseamento
Eleitoral.
“Apelamos a
todos os cidadãos e em particular aos partidos políticos o maior civismo para o
sucesso deste processo “,lê-se no documento.
Notabanca;
11.10.2018
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