O pior e a tristeza estão acontecer no mar da Guiné-Bissau e ninguém pode fazer algo para salvar vidas.
As autoridades marítimas
guineenses confirmaram ontem em Bissau, o naufrágio de uma piroga na costa
náutica do Norte do país.
A bordo seguiam, pouco
mais de sessenta pessoas, ainda não se sabe de que nacionalidades são e, também
de número de vítimas mortais.
O capitão dos Portos de Bissau disse a Notabanca que, receberam a notícia do FISCAP, que a piroga tinha abordo emigrantes clandestinos.
O capitão dos Portos de Bissau disse a Notabanca que, receberam a notícia do FISCAP, que a piroga tinha abordo emigrantes clandestinos.
Siga Batista sublinha que
não podiam socorrer as vítimas porque a instituição que dirige não dispõe de combustível
e nem patrulheiro para o efeito. Apenas só para narrar histórias de naufrágios no
mar por falta de meios.
“Estamos aqui só para relatar
naufrágios sem podermos fazer nada para as vítimas. Isto é pena,” lamenta
capitão dos Portos.
Perante os factos
chocantes e revoltantes, Siga Batista pede ao Governo adotar meios materiais as
autoridades marítimas para fazerem face aos desafios do género. Recordando que,
há três semanas uma rapariga desapareceu na “ilha de Réu” no qual, foram
obrigados a recorrerem canoas privadas colocando combustíveis para operação de
busca, mas dada a natureza da operação, o corpo não foi encontrado até hoje. Anunciando
ainda vários corpos desaparecidos no mar sem resgate.
Guiné-Bissau com mar
cheio de pescado mas sem nenhum patrulheiro para resgate dos naufrágios. Sinto
muito!
Notabanca; 30.09.2018
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