A Comissão
Nacional de Eleições (CNE) alerta as comunidades nacional e internacional e
demais partes interessadas no processo eleitoral da necessidade urgente de se elaborar um novo cronograma eleitoral
que será ajustado aos prazos. A chama de atenção do órgão supervisor das eleições vem um dia depois de ter divulgado o modelo do cartão de eleitor para as próximas eleições legislativas de 18 de novembro.
Felisberta Moura Vaz, porta-voz da CNE, revelou que o governo disponibilizou apenas sessenta milhões de francos cfa. Este fundo foi, nas suas palavras, utilizado na aquisição de meios de locomoção para os delegados das Comissões Regionais de Eleições, pagamento de rendas atrasadas da antiga sede da Comissão Regional de Eleições de Bissau acrescido da compra de alguns equipamentos.
O valor desembolsado pelo governo é completamente irrisório em relação ao orçamento total da CNE, disse Felisberta Vaz, que estimou em pouco mais de 5 milhões de dólares.
Segundo a mesma, o PNUD, no âmbito da supervisão deste processo, desembolsou pouco mais de sessenta e dois milhões de francos cfa, ao abrigo da rubrica traçada por este organismo para ajudar nos custos para supervisão do recenseamento no interior do país, na Europa e em África, bem como no aluguer das viaturas e pirogas para supervisão durante o período em que durar o registo dos eleitores.
A Comissão Nacional de Eleições, apesar de tudo, diz estar engajada e determinada em colaborar com o governo e demais entidades envolvidas no processo eleitoral na busca de soluções consentâneas capazes de conseguir um equilíbrio para uma eleição livre, justa e transparente.
Notabanca;
07.09.2018
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