O Partido da Renovação Social (PRS) sugere a elaboração de um novo cronograma para registo eleitoral para se evitar eventuais problemas, devido as alegadas irregularidades constatadas por esta formação no processo de recenseamento no círculo eleitoral 29, em Bissau.
Sugestão foi
tornada pública por Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do PRS, em
declarações à imprensa após um encontro com Presidente da República, que serviu
não só para transmitir ao José Mário Vaz as alegadas irregularidades que aquela
formação política disse ter detectado no círculo eleitoral 29,mas também pedir
a intervenção do chefe de Estado para pôr cobro a situação, o mais rápido
possível.
As irregularidades
detectadas, segundo Orlando Viegas têm a ver com as falhas técnicas
relativamente à nomes dos eleitores, fraca sensibilização, e ao facto de o
eleitorado não saber onde se recensear.
Para
ilustrar as falhas técnicas, Orlando exibiu dois cartões com dois nomes
diferentes em que o proprietário pediu a correcção do erro mas que foi lhe dito
que a correcção só seria feita no Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral
(GTAP).
Um outro
problema, conforme o responsável político, tem a ver com o conjunto dos
eleitores que se recensearam há alguns dias atrás mas que não conseguiram
assinar os seus respectivos cartões.
Orlando
Viegas, citando as palavras do ex-ministro do Interior, Botche Candé, disse
igual houver tentativas de fazer recenseamento à noite, no mesmo círculo, 29.
Viegas disse
que o seu partido não concorda com “essas irregularidades” e queixou-se de ter
pedido a lista de brigadas de agentes de recenseamento mas que não obteve
resposta sobre o pedido.
Na ocasião,
os elementos do colectivo dos partidos políticos sem assento parlamentar também
manifestaram os seus desagrados ao Presidente da República “por não terem sido
abordados pelo governo na busca de solução para o recenseamento eleitoral”.
Em nome do
colectivo, Braima Camará critica a inexistência de uma data quer para o início
quer para o fim do processo do registo eleitoral.
Por isso,
Camará considerou de ilegal o processo em curso, alegando ausência de fiscais
dos partidos políticos junto das brigadas de recenseamento.
Notabanca; 25.09.2018
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