O presidente da União para Mudança (UM)
da Guiné-Bissau, revelou este domingo (05.08), que o partido que dirige está a
ponderar coligar com outras forças políticas nas próximas eleições legislativas
marcadas para o mês de Novembro do ano em curso no país.
Ângelo Regalla, abriu esta possibilidade no final do IV Congresso Ordinário da UM, onde foi reeleito líder do partido para um mandato de quatro anos, com 1.119 votos, num universo de 1.121 delegados presente no Congresso, sob lema: “Por uma Guiné-Bissau positiva”
.Aos jornalistas, Regalla garante que a
UM vai preparar condições para que o partido possa participar de forma condigna
e efectiva no escrutínio de 18 de Novembro do ano curso no país.
Ângelo Regalla, abriu esta possibilidade no final do IV Congresso Ordinário da UM, onde foi reeleito líder do partido para um mandato de quatro anos, com 1.119 votos, num universo de 1.121 delegados presente no Congresso, sob lema: “Por uma Guiné-Bissau positiva”
“O partido tem pouco tempo, mas vamos
criar as condições para podermos participar nas eleições legislativas de 18 de
Novembro de 2018. Este é objectivo essencial que nós temos, que temos por
periodizar, portanto temos pouco tempo para restaurar as nossas bases e para
estabelecer uma estratégia de campanha. Neste sentido a União para Mudança
pondera ir na quadra da aliança com outras forças politicas com quem comunga os
mesmos ideias no ato eleitoral”, explicou Regalla.
De acordo com Regalla, esta aliança vai
permitir criar condições num futuro próximo após eleições legislativas para que
possa haver estabilidade, paz e o desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.
O líder da UM, entende que é fundamental
trabalhar no sentido evitar a crise política dos últimos três anos, que
envolveu o Chefe de Estado, José Mário Vaz, o partido vencedor das eleições
legislativas, o Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e os
demais atores políticos guineenses.
“Porque nós pensamos que não pode
acontecer mais aquilo que aconteceu nesta legislatura, não podemos continuar a
perder mais tempo, perdemos três anos, perdemos tudo aquilo que tínhamos
conseguimos na mesa redonda de Bruxelas, perdermos toda a credibilidade que o
país vinha ganhando, com estabilidade que havia sido alcançado após eleições de
2014, por isso, não podemos mais perder mais tempo com esta situação”,
sublinhou Regalla.
De acordo com a rádio Jovem, a ocasião
serviu para o presente da UM, saudar a intermediação da CEDEAO, em particular,
os presidentes Alpha Condé da Guiné-Conacri, Ernest Bai Koroma da Serra Leoa e
Faure Gnassingbé do Togo, pelos seus valiosos contributos na busca de uma
solução para a saída da crise politica na Guiné-Bissau.
De referir que na disputa a liderança do
partido estavam três candidatos (Agnelo Regalla, Sene Djassi e Roquiato
Indjai), mas antes da votação os dois acabaram por apoiar o presidente reeleito
do partido.
O Congresso que decorreu durante dois em
Bissau, concretamente nas instalações do polivalente da escola superior da
educação e dos desportos (ENEFD), foi antecedida pela primeira Convenção da
Juventude do partido (JUM), onde Mustafa Fati foi eleito secretário-geral do
órgão juvenil da UM.
O presidente do partido revela que um
dos seus grandes objetivos para os próximos tempos é criar uma juventude forte,
unida, coesa e capaz de agir na política com maior elevação, com participação
das mulheres e jovens.
Notabanca; 07.08.2018
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