Aristides Gomes reafirmou o interesse do seu governo nas eleições, que nas suas palavras serão um importante passo para a estabilização do país.
“A Guiné-Bissau não é irremediávl, podemos mudar o curso das coisas”, prometeu hoje o primeiro-ministro, Aristides Gomes, no Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, em Nova Iorque.Gomes discursou no CS, noâmbito do que é descrito como o seu esforço para garantir o apoio de parceiros internacionais para a realização das eleições de 18 de Novembro, cujo calendário pode estar comprometido.
O processo está atrasado e a justificação tem sido a falta de recursos.
Perante o
CS, Gomes reafirmou o interesse que o seu governo tem nas eleições, que nas
suas palavras serão um importante passo para a estabilização do país.
Com eleições
legislativas livres e credíveis, disse Gomes, a Guiné Bissau voltará à
estabilidade e será capaz de construir a paz, democracia, justiça social e
respeito pelos direitos humanos.
Como isso,
disse, será possível reconstruir as instituições, e caminhar para um futuro de
esperança e prosperidade.
Na reunião,
representantes dos membros do CS destacaram a importância de eleições em
ambiente pacífico naquele país.
O
representante especial do secretário-geral da ONU naquele país, José Viegas
Filho, disse aos participantes que as autoridades e políticos guineenses têm
manifestado preocupação com a realização das eleições.
Filho, que
pediu apoio internacional para a votação, disse que agora a sua realização
parece mais provável do que há algumas semanas.
Para o
diplomata, a estabilidade a longo prazo da Guiné-Bissau depende de umas
eleições bem-sucedidas.
Na reunião,
o CS debateu o relatório do secretário-geral sobre o país. António Guterres
disse “permanecer preocupado com a situação na Guiné Bissau apesar de
progressos encorajadores alcançados no inicio deste ano para uma solução do
impasse politico e institucional de longa data”.
De acordo com VOA, Guterres
manifestou esta opinião num relatório de 17 páginas sobre a situação na Guine
Bissau que vai ser discutido hoje no conselho de segurança da ONU.
Notabanca;
31.08.2018
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