O jornalista António Pacheco, disse esta segunda-feira (06 de agosto), que a imprensa mundial está a viver um período “muito difícil” devido a fabricação de notícias falsas.
António Pacheco encontra-se no país para mais uma secção de formação para os jornalistas e correspondentes da Rádio Sol Mansi (RSM) sobre “a cobertura responsável do processo eleitoral - como evitar 'fake news' (notícias falsas) e a manipulação política”.
António Pacheco alerta que o
jornalista está cada vez mais afastado da realidade do dia-a-dia, devido a
informações publicadas nas redes sociais que fazem com que o papel da média
torne ainda mais difícil sobretudo no período das eleições.
De acordo com Pacheco, os
profissionais da comunicação social devem ocupar-se mais com a realidade
quotidiana em relação aos interesses dos políticos.
“O jornalista deve ter em conta o
interesse do cidadão e da democracia”, considerou.
Segundo António Pacheco para defender
uma eleição justa, aberta e verdadeira, o jornalista deve ter a capacidade de
estar junto do povo e conhecendo a sua realidade, evitando atuar como político.
Segundo Costa, o jornalista tem que
deixar de pensar e atuar com amiguismo ou por religiões e etnias. Tem que
pensar a vontade e as necessidades das pessoas que nos rodeiam e que têm a
necessidade de transportes e ainda os hospitais que continuam sem condições
para tratar as doenças.
“Quando um jornalista começa a ter
carros e casas bonitas, perde a distância em relação ao povo; estou a ser
talvez um pouco exagerado, mas esta é a realidade porque todos temos a
necessidade de mudar a vida mas a melhoria da vida deve começar ao povo e deve
começar por nós conseguirmos sacrificar-nos para dar a notícia e a verdade que
interessa ao povo”, aconselha.
As eleições legislativas estão
marcadas para o dia 18 de novembro próximo e os jornalistas da Rádio Sol Mansi
iniciaram, segunda-feira (06), uma seção de formação de cinco dias com o
jornalista internacional, António Pacheco, sobre “a cobertura responsável do
processo eleitoral - como evitar 'fake news' e a manipulação política”.
Notabanca;
08.08.2018
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