O Primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse que Portugal e Guiné-Bissau não são inimigos e que a questão da suspensão de atividades da RTP no país vai ser "brevemente ultrapassada".
O primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse esta terça-feira que a questão da suspensão de atividades da RTP no país vai ser “brevemente ultrapassada” e que Portugal e a Guiné-Bissau não são inimigos.
“Entre nós e Portugal não há nenhuma contradição. Até porque a RTP está cá, mas tem funcionários guineenses. Temos responsabilidades civis e de moral com aqueles trabalhadores. Penso que brevemente vamos ultrapassar essa questão”, afirmou o chefe do executivo guineense.
Umaro
Sissoco Embaló, que falava aos jornalistas após a audiência semanal com o
Presidente da República, reafirmou que a Guiné-Bissau está “aberta” para
conversar com Portugal e que “não há nenhum braço de ferro”, mas uma “questão
que tem de ser resolvida”. “A questão da RTP para mim é uma questão júnior. Já
dei orientações ao meu ministro da Comunicação Social para contactar o seu
homólogo (português)”, salientou.
A 30 de junho, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau. O ministro justificou a decisão da suspensão das atividades da rádio e televisão portuguesas no país com questões técnicas.
O chefe do executivo guineense disse ainda ter falado com chefe de Estado sobre a subida galopante dos preços dos produtos da primeira necessidade.
Sissoco Embaló garante estar bastante sossegado apelando aos guineenses para abdicarem de “arrogância para o bem-estar do país”.
Notabanca; 01.08.2017
A 30 de junho, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau. O ministro justificou a decisão da suspensão das atividades da rádio e televisão portuguesas no país com questões técnicas.
O chefe do executivo guineense disse ainda ter falado com chefe de Estado sobre a subida galopante dos preços dos produtos da primeira necessidade.
Sissoco Embaló garante estar bastante sossegado apelando aos guineenses para abdicarem de “arrogância para o bem-estar do país”.
Notabanca; 01.08.2017
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