O Procurador-Geral da República (PGR) admitiu hoje em
Bissau que a sua instituição preferia estar ocupada mais com os casos que se chama
dos “bandidos de Bissau, que roubam milhões de dinheiro de Estado em Bissau de
que problemas de cerimóniasde fanados entre os populares,” defendeu PGR.
“Gostaríamos de ocupar-se com bandidos de Bissau que
roubam milhões e milhões de dinheiro em Bissau que vocês não olham, e não casos
de fanado ou aqueles que roubam galinhas. Há aqueles que roubam, têm muito
dinheiro nos bancos, têm viaturas e casas em Portugal e Dakar e quando doentes,
fazem tratamento médico na América”.
António Sedja Na Mam falava, durante encontro com os régulos
das regiões de Bafatá, Gabú e Biombo, na sequência do diferendo que se
desembocou-se em confrontos com objetos cortantes e arma de fogo, onde varias pessoas
foram feridas na aldeia do Reino de Ntor setor de Quinhamel, região de Bombo.
Durante o encontro, o
poder tradicional pediu a intervenção
do PGR para a soltura dos detidos, para depois os anciões dirimir e reconciliar
as partes em litígio nas aldeias, por pedaço de terra.
No entender de Sedja Na
Mam “somos irmãos”, não há motivos para a
violência entre os populares, porque os guineenses estão condenados para
viverem juntos na paz. Advertindo aos seus responsáveis para se abdicarem de
casos de géneros que possam perigar o bom relacionamento mutuo entre as
populações nas aldeias circunvizinhas e promete: “temos que trabalhar para que
o fanado continuasse a ser segredo tradicional e não ser banalizado nas
discotecas”.
Os representantes do poder
tradicional prometeram tudo fazer para a reafirmação do poder do Estado no país
com escrito respeito a justiça.
Recordamos que, a bem
pouco tempo se registou confrontos na povoação do “Reino do Tor Paus”, com paus,
catanas e arma de fogo, que por agora, o Ministério Público quis saber da origem
arma, antes de satisfazer o pedido dos representantes do poder tradicional.
Notabanca; 28.07.2017
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