A Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria de Cabo Verde (ACOLP) manifestou nesta terça-feira, 20, a sua preocupação pela prisão do veterano da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Manecas Santos, já libertado.
A delegação chefiada pelo antigo dirigente do PAIGC e antigo primeiro-ministro e Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, encontrou-se na Praia com o Chefe de Estado cabo-verdiano, a quem manifestou a sua posição.
A filha do líder histórico Amílcar Cabral, Iva Cabral, e o veterano da luta de libertação Carlos Reis integraram a delegação.
Sem tecer grandes considerações, Pedro Pires disse, no final do encontro com Jorge Carlos Fonseca, que a Associação está preocupada e vai acompanhar com atenção a situação do antigo colega de luta, Manecas Santos.
“Sendo
Manecas um antigo companheiro de luta e amigo”, Pires afirma que a ACOLP
“defende a sua segurança e direitos”.
PAICV condena
PAICV condena
Por seu
lado, o PAICV, num comunicado de imprensa, considera a detenção de Manecas
Santos um acto inqualificável, que demonstra uma grande falta de respeito e uma
vã tentativa de humilhar um alto dirigente do PAIGC.
Para o maior partido da oposição cabo-verdiana, mandar deter o comandante Manecas Santos, pelo facto de ter emitido uma opinião enquanto cidadão, e numa sociedade que se diz livre, democrática e pluralista, “consubstancia um acto injustificável e com laivos de autoritarismo, e constitui, ademais, uma grave violação dos direitos humanos”.
O PAICV reitera condenar“veementemente a detenção que considera ilegal de Manecas Santos.
Refira-se que Santos foi colocado hoje em liberdade pelo Ministério Público sob o Termo de Identidade e Residência enquanto aguarda o processo em que é acusado de “suspeita de simulação de crime com base na entrevista", como disse o seu advogado de defesa Carlos Pereira.
Notabanca; 21,06.2017
Para o maior partido da oposição cabo-verdiana, mandar deter o comandante Manecas Santos, pelo facto de ter emitido uma opinião enquanto cidadão, e numa sociedade que se diz livre, democrática e pluralista, “consubstancia um acto injustificável e com laivos de autoritarismo, e constitui, ademais, uma grave violação dos direitos humanos”.
O PAICV reitera condenar“veementemente a detenção que considera ilegal de Manecas Santos.
Refira-se que Santos foi colocado hoje em liberdade pelo Ministério Público sob o Termo de Identidade e Residência enquanto aguarda o processo em que é acusado de “suspeita de simulação de crime com base na entrevista", como disse o seu advogado de defesa Carlos Pereira.
Notabanca; 21,06.2017
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