segunda-feira, 19 de junho de 2017

ADVOGADA DE CONDUTO PINA EXPULSADA NA PJ E CARLOS CORREIA CONSIDERA DETENÇÃO DE MANECAS DE ARBITRÁRIA  
O vice-presidente do PAIGC e antigo Primeiro-ministro deposto afirma que guineenses estão a viver num Estado em que alguém pensa é todo-poderoso. Faz desfaz colocando tudo e todos ao seu belo prazer.
No entender de Carlos Correia, a detenção de Manecas dos Santos é ilegal e abusiva. Adiantando que as pessoas esqueceram que vivem num Estado de Direito.
“Estamos num Estado em que alguém pensa que ele é a lei. Como deter uma pessoa sem culpa formulada e coloca-lo junto com os delinquentes na mesma prisão. Isto só acontece neste país,” refere ex-PM.
Carlos Correia assegura que a prática vai mesmo encorajar os combatentes da liberdade da pátria e os militantes do PAIGC para se continuarem com a luta até a vitória certa.
Quem também foi encarcerado ontem é Francisco Conduto de Pina, que passou algumas horas nas prisões da PJ. Conforme Ruth Monteiro advogada, pelo fato de afirmar que Conduto de Pina é deputado Vitalício. Que não há mandado, não há crime, não há flagrante delito, o policial da PJ disse-lhe que está a perturbar. Reagiu com gritos expulsando-lhe das instalações da PJ.
Ainda, a advogada disse que o diretor Nacional Adjunto da PJ deveria saber antes de executar a ordem que, na situação nada configura como usurpação de imóvel, foi igualmente alvo de torturas físicas e palavras obscenas na tentativa de defender o seu cliente. Pelo que ameaça mover uma queixa-crime contra os referidos agentes da PJ.
“O Dr. Juceline, para ocupar a função do diretor Nacional da PJ deveria saber que em termos da lei é possível embargar uma obra, não pode deter ninguém domingo a tarde sem mandato de detenção e sem que haja em flagrante delito. Isto é ilegal”. Defende advogada Rush.
Em causa está embargo de construção da sede da PJ em Bubaque.
Rush Monteiro adianta que as autoridades do país que deveriam proteger os cidadãos são aquelas que ofendem atacam os cidadãos publicamente e cometem atrocidades que se entendem.
Notabanca; 19.06.2017

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