sexta-feira, 12 de maio de 2017

UM E PCD CONGRATULAM-SE COM A ONU PARA A SAÍDA DA CRISE POLÍTICA
Os líderes de dois partidos representados no parlamento da Guiné-Bissau, União para Mudança e Partido da Convergência Democrática, congratularam-se hoje com a resolução do Conselho de Segurança da ONU para a saída da crise política no país. 
Agnelo Regalla, líder da União para Mudança, e Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática, mostraram-se satisfeitos com o posicionamento do Conselho de Segurança que convidou o Presidente guineense, José Mário Vaz, a cumprir as disposições do Acordo de Conacri. 
O acordo é um instrumento político patrocinado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) com o qual a organização quer ajudar a classe política guineense a terminar com o impasse político no país que dura há cerca de dois anos.
"Achamos que o Presidente da República, doutor José Mário Vaz, deve ouvir as vozes da razão", indicou Vicente Fernandes, sublinhando que os partidos e organizações da sociedade civil guineenses, organismos internacionais e agora o Conselho de Segurança das Nações Unidas têm feito apelos nesse sentido.
Agnelo Regalla disse que o apelo do Conselho de Segurança da ONU é um "orgulho", salientando que a margem se está a fechar para o Presidente guineense, mas que ainda tem uma "porta de saída" que é o cumprimento do Acordo de Conacri.
"A seguir são as sanções internacionais", notou o líder da UM, partido que conta com um deputado no Parlamento.
Vicente Fernandes, do PCD, diz que José Mário Vaz está empenhado numa estratégia que visa a sua reeleição para um segundo mandato, em 2019, por isso, afirmou, preferiu aliar-se "à Seita do Mal" deixando de lado "os apelos à razão".
"Mas, já não há saída para o Presidente que é refém de um grupo de pessoas", observou Fernandes.
Notabanca; 12.05.2017

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