Salif Sadio |
Em entrevista à VOA e a outros órgãos de comunicação social nesta quinta-feira, 25, voltou a destacar os laços históricos entre os guineenses e a população local, mas disse que sem a paz em Casamance a Guiné-Bissau não pode encontrar a estabilidade.
Salif Sadio, falando em crioulo e francês, acusa os líderes políticos guineenses de corrupção na guerra de Casamance e afirma que estes têm feito trabalho para o Senegal, prejudicando assim o valor histórico que une os dois povos:
O líder do MFDC evidenciou o processo de negociações com curso, mas destacou que o Senegal não tem respeitado o seu engajamento.
Outra nota a registar nesta entrevista de Salif Sadio na sua base militar, é que, depois da partida de Iaia Djeme, com o qual, segundo informações disponíveis, mantinha relações geoestratégicas, o líder do MFDC disse estar aberto para receber qualquer contribuição do novo presidente gambiano, Adama Baro, para o processo de paz na região de Casamace.
“Desde que seja feita na base da verdade e justiça, avisa.
O líder do Movimento da Frente Democrática de Casamance acusa Portugal, Inglaterra e a França de serem responsáveis pela guerra naquela região, argumentando, por outro lado, que os armamentos utilizados pelo Senegal, contra os seus guerrilheiros, são fornecidos pela França e que a guerra é com a França e não com o Senegal.
Salif Sadio lança um apelo à verdade e justiça, alegando que sem a justiça não se pode falar de paz no mundo.
Notabanca; 26.05.2017
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