Os Ministros das Pescas
dos Estados Membros da UEMOA se encontravam mobilizados ontem, 30 de setembro
em Bissau, para debruçarem sobre os resultados do programa trienal do
desenvolvimento do sector das pescas no espaço da união terminou os trabalhos.
A sessão do encerramento
foi presidida pelo ministro guineense das Pescas, afirmar que a pesca artesanal
continua a ser um sector vital para a subsistência de mais de 22 mil pessoas,
cerca de 95% de recursos que geram receitas anuais de 11 bilhões, 697 milhões e
180 mil francos CFA.
Fernando Correia Landim
reconheceu que a principal fonte da proteína animal do consumidor guineense, dispõe
do consumo per capita estimado em 18Kg por habitante, ao ano. Por isso, segundo
disse o propósito do atual Governo é fazer a Guiné-Bissau um país produtor de
recursos haliêutico. Adiantando que o custo do financiamento da agricultura e
da pesca aumentou para 235 bilhões, 274 milões e 394 mil francos CFA.
O governante revela que a
pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN) desenvolve-se em fjecha e
para travar o seu avanço é preciso um engajamento e cooperação entre os Estados
Membros da UEMOA, tornando-se uma prioridade para erradicar o fenómeno.
O Ministro Senegalês das Pescas,
recordou os seus homólogos da UEMOA: “O valor acrescido do sector global da pesca
foi estimado a mais de 24 bilhões de dobrares ou seja, 01, 26% do produto
interno bruto (PIB) de todos os países africanos de acordo com um estudo
intitulado “The value of African fisheries” do Nepad e da FAO, em 2011.
Segundo o governante, as
estimativas do estudo indicam também todo o sector pesqueiro emprega 12,03
milhões de pessoas, ou seja 02,01% da população africana em idade compreendida
entre 15 à 64 anos. Os pescadores representam a metade dos ativos do sector,
cerca de 27, 03% dos trabalhadores do sector são mulheres.
Ainda, no espaço da UEMOA,
a produção haliêutica anual gira à volta de oitocentas mil toneladas, entre as
quais 77% são destinadas ao consumo da população local.
O encontro
de Bissau, permitiu aos estados membros da UEMOA darem um novo passo gigantesco
rumo a fiscalização das águas territoriais contra a pesca clandestina. Isto
numa altura em que os mercados do país, são confrontados com escassez do
pescado.
Notabanca; 01.10.2016
Notabanca; 01.10.2016
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