O ex-chefe
de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, condenado esta semana a quatro anos
(48 meses) de prisão por um tribunal federal de Nova Iorque, poderá ser
libertado a qualquer momento.
Numa
declaração exclusiva à GBissau, o advogado de José Américo Bubo na Tchuto disse
que, no quadro da lei americana, o ex-chefe militar já cumpriu a sentença na
sua totalidade.
Patrick
Joyce disse que Bubo na Tchuto “teve um bom comportamento durante a sua prisão
e não violou nenhum protocolo ou nenhuma lei” que pudesse pôr em causa a
sua libertação imediata. Dos 48 meses de prisão, Bubo na Tchuto deveria cumprir
quarenta (40) meses devido ao seu comportamento,” declarou Patrick Joyce. Tendo
já cumprido quarenta e dois (42) meses de prisão, Bubo na Tchuto já tem
“condições para ser libertado de uma forma imediata,” adicionou o Advogado do
ex-militar guineense.
José Américo
Bubo na Tchuto, de 70 anos de idade, foi preso em Abril de 2013 juntamente com
Tchamy Yala e Papis Djemé em águas “internacionais”, perto de Cabo Verde, de
acordo com as alegações das autoridades federais americanas.
Bubo na
Tchuto terá confessado à pratica de crimes de trafico de droga, mas as sub-consequentes
negociações acabaram por produzir uma sentença leve, sem a necessidade para um
julgamento.
O Advogado
nova-iorquino Patrick Joyce está a tratar este momento o processo de
repatriamento do ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau.
Notabanca;
06.10.2016
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