terça-feira, 27 de setembro de 2016

FMI RETOMA APOIO FINANCCEIRO À GUINÉ-BISSAU SÓ NO MÊS DE OUTUBRO  
O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Henrique Horta, considerou esta segunda-feira que a retoma do apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) seria “um balão de oxigénio muito forte” que o país espera agarrar em Dezembro.
Seria um balão de oxigénio muito forte para o país”, por motivar também “a retoma da confiança dos parceiros e dos apoios internacionais de que a Guiné-Bissau carece muito”, referiu o governante.
No encontro tido com FMI, Félix Fisher, chefe da missão, referiu que as negociações vão continuar para que o conselho de administração do FMI tome uma decisão na reunião marcada para o início de dezembro.
Caso seja decidido retomar o apoio à Guiné-Bissau, beneficiará de uma nova tranche que poderá ser disponibilizada em poucos dias, acrescentou.
Apesar de não ser um dos maiores financiamentos, as decisões do FMI costumam ser “catalisadoras”, ou seja, as que mais influenciam os outros parceiros internacionais, reconheceu Fischer.
Em 2015, o fundo decidiu entregar 22 milhões de euros à Guiné-Bissau, um apoio a libertar de forma faseada, em três anos, mas este ano não houve qualquer transferência. Entre outros motivos, o FMI discordou de um resgate aos bancos comerciais feito pelo  anterior governo.Por outro lado, a situação de instabilidade política que se vive há um ano, com quatro governos sucessivos, também tem travado apoios externos.
Certo é tudo indica, poderá ser mais uma tentativa falhada devido ao diferendo entre os titulares dos órgãos da soberania no dia da independência nacional. No qual, o Presidente da ANP e do PAIGC não tomaram parte, numa clara demonstração do desentendimento persistente.

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